Coerência, essa foi a linha da sua vida.
Essa é a ética forte que faz de José Mário Branco um referencial do lado
esquerdo da nossa vida coletiva.
(…)
Foi um dissidente a tempo inteiro porque
esse sentido ético da política o fez detestar todos os tacticismos.
(…)
Esse sonho antigo – sonho de
fraternidade, de respeito pelo trabalho, de solidariedade sem fronteiras com os
de baixo – foi para José Mário Branco um guia e a sua vida foi um exercício de
coerência com ele.
Nesta coluna e no meu programa na SIC
fui adiantando que O Governo não devia estar a considerar mais do que 3 ou 4
euros de aumento para salários de mil euros, o que nunca chegaria à conta da
inflação.
(…)
Todos os governos presumem sempre que
podem fazer estas habilidades e que o eleitorado se esquecerá e voltará a
confiar da próxima vez.
(…)
Centeno está a dizer a todos, no público
e no privado, que não há direito a expetativa de salários justos, ou que, se
lhes falta o pão, comam brioches.
Francisco Louçã,
“Expresso” Economia (sem link)
Há cargos [na área da saúde] em que essa
exclusividade deve se condição obrigatória, como o caso dos diretores de
serviço.
(…)
Com a exclusividade, devem ser criados
incentivos na remuneração, na progressão, nas horas para investigação e na organização
do tempo de trabalho.
(…)
Para atrair [profissionais da saúde]
para o serviço público é preciso criar um regime que dê melhores condições para
quem se queira dedicar a tempo inteiro e em exclusividade.
(…)
Hoje desperdiçam-se muitos recursos
porque não há um regime de exclusividade.
Moisés Ferreira,
“Expresso” (sem link)
Como a OCDE vem alertando, garantir a
coordenação entre crescimento de licenciados [em medicina] e formações
posteriores, conducentes à especialização, é nevrálgico.
Pedro Adão e
Silva, “Expresso” (sem link)
Resumir o agressor a vítima é tão
injusto como reduzi-lo a agressor.
Daniel Oliveira,
“Expresso” (sem link)
O que está em causa com o aparecimento
destes movimentos [inorgânicos] não é apenas o roer do equilíbrio democrático,
mas do Estado de Direito.
(…)
Porque muitas reivindicações dos
polícias têm razão de ser (…) mas não é razão alguns extremarem ameaças, a que
um oportunista se alcandora em corpo de triunfo.
(…)
Os populismos extremistas colhem resultados
quando colhem o modo de pensamento de gente de uma sociedade alienada ou
desesperada.
Pedro Santos Guerreiro, “Expresso” (sem
link)
Esta Convenção [sobre os
direitos das crianças] é o tratado de direitos humanos internacionais mais amplamente ratificado de sempre, assumindo um carácter universal que o torna num
importante instrumento legal.
(…)
Nem todas as crianças veem
os seus direitos assegurados e muitas delas apenas reconhecem direitos de
sobrevivência, associados à prestação de cuidados básicos e de desenvolvimento.
(…)
Neste contexto, é
fundamental desenvolver uma cultura de educação para os direitos.
Rute
Agulhas, “Público” (sem
link)
Na escola, local de
formação por excelência, assistimos igualmente à transformação dos mais jovens
em autênticos animais de competição.
(…)
Na rígida lógica dos
burocratas não cabe sequer pensar que os grandes problemas que enfrentamos
apenas podem ser defrontados colectivamente, não cabe sequer imaginar que o
mundo estará sempre mais perto do caos conforme a noção de comunidade se for
perdendo.
Micael Alves, “Público” (sem link)
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