Dissemos que a
resolução do BES ia custar dinheiro aos contribuintes, disseram-nos que não, e
está a custar milhares de milhões de euros.
Dissemos que era
um erro vender o Novo Banco a privados porque íamos continuar a pagá-lo depois
de o vender, e assim é. Na sexta-feira passada, soube-se do aumento dos
prejuízos do Novo Banco, em 46% nos primeiros nove meses do ano, passando assim
572,3 milhões de euros. No mesmo período de 2018 já tinham sido registadas
perdas de 309,9 milhões de euros.
O mínimo dos
mínimos é o Governo não autorizar mais pagamentos ao Novo Banco sem saber
exatamente como estão as coisas e sem nomear administrador público.
O estado tem de ter
administrador. Não só para saber o que se passa, mas para poder responder a
todo o país. Todo o país tem perguntas a fazer sobre o que se está a passar no
Novo Banco e tem direito às respostas.
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