domingo, 7 de junho de 2020

MAIS CITAÇÕES (85)


Em vários países latino-americanos, as app de rastreio foram vendidas como salvação, para mascarar a incapacidade das respostas dos Governos.
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A Comissão Europeia, que tardou em responder ao pedido de ajuda de Itália e que foi duramente criticada pela inação contra a pandemia, encontrou aqui uma sugestão de alguma coordenação.
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Nos últimos anos, só tivemos razões para temer o controlo dos gigantes de telecomunicações.
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Sucessivas vulnerabilidades provaram que a privacidade é um alvo fácil para quem domina o sistema de informação.
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Uma app de eficácia duvidosa na luta contra a pandemia é muito útil para lavar a imagem de empresas suspeitas de nos controlarem, passando a controlar um pouco mais.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

O encanto das novas tecnologias não pode substituir a relação entre docentes e alunos, a atenção ao detalhe, as dúvidas durante a aula, o explicar de outra maneira, a conversa nos intervalos, o envolvimento dos estudantes na comunidade.
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Sem a escola, que aproxima as crianças, cada uma fica fechada no lugar de onde vem e sobra desigualdade.
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Tudo menos o facilitismo deslumbrado com um mundo virtual em que há um triste entretenimento, mas não há aprendizagem.
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Se não queremos desistir dos estudantes, devolvamos-lhes a escola o mais depressa que for possível.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

A imagem icónica do homem que enfrenta [na Praça Tainanman] a coluna de tanques no dia seguinte ao massacre ficou na história. É a demonstração que há ideias que conseguem vencer o medo e que são impossíveis de matar.
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A um oceano de distância, as ruas enchem-se com reivindicações de liberdade e democracia e de valores que lhe são inseparáveis como a igualdade e a justiça.
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[Trump é] mais um responsável de um país que ameaça virar o exército contra o seu povo, procurando silenciar reivindicações justas por igualdade, liberdade, justiça e democracia.
Pedro Filipe Soares, “Público (sem link)

Um Governo tem de tomar decisões políticas com base em informação técnica, o resto é palpite e teste á sorte de um instinto.
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A decapitação da Administração Pública (acelerada por Sócrates e concluída por Passos) desprezou o pensamento.
Pedro Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)

É preciso resgatar a tradição de pensamento estratégico e de planeamento da ação pública.
Pedro Adão e Silva. “Expresso” (sem link)

Com a nação [americana] mergulhada em violência, revolta e dor, alguns comandantes de polícia juntam-se a manifestantes, tentando construir pontes que não deixem os seus homens e mulheres do lado de lá da fratura intransponível.
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Quem acreditou que a eleição de Obama anunciava uma América pós-racial sabe pouco da desigualdade hereditária.
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Foi Trump que apostou na divisão cultural e racial da América, no insulto e no ódio.
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[Trump, Bolsonaro, Farage, Abascal, Salvini, Ventura] todos se alimentam do mesmo ódio, todos alimentam o mesmo caos.
Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

Na luta pela saúde, vemos uma rede desprotegida, sem direito a férias ou folgas, e sem isolamento profiláctico.
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Sem alternativas e com uma oferta internacional aliciante, a emigração [dos médicos] revela-se uma saída óbvia para muitos recém-formados.
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É urgente inverter esta tendência e aprovar soluções que visem a especialização, é urgente investir na saúde.
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No barco da precariedade encontramos desde médicos especialistas a indiferenciados, enfermeiros, técnicos e auxiliares.
Alexandra Rodrigues, “Público” (sem link)

A morte de George Floyd trouxe-nos a certeza de que ignorar o elefante que habita na nossa sala pode ser perigoso.
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Mais do que dizer que todas as vidas importam, é preciso dizer que as vidas negras importam. Por estarem constantemente sob ameaça.
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Não é justo crescer com medo de quem tem a obrigação de nos proteger.
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Não é justo aprender desde cedo que somos os maus, e que aconteça o que acontecer seremos sempre os maus porque ficou assim definido.
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Não é justo ser visto como uma ameaça pela cor da pele.
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Ser privilegiado é não ter de lidar com micro agressões diárias que influenciam a tua autoestima, por exemplo.
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Ser privilegiado em nada tem a ver apenas com a cor de pele, tem a ver com a ideia que a sociedade tem sobre ti e sobre mim.
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[Ser privilegiado] é não teres a necessidade de criar um movimento para te emancipares.
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A mudança faz-se lado a lado e não com o homem branco à frente.
Carlos Pereira, “Público” (sem link)

De escândalo em escândalo, vamos percebendo que a forma como algumas organizações culturais são dirigidas está muito longe de cumprir os padrões éticos que associamos a uma missão de serviço público.
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Uma gestão ou é democrática ou não é, ou é competente, ou não é. O contexto sectorial não lhe confere imunidade ética.
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[É] indispensável repensar-se com urgência o papel da gestão cultural, hoje perigosamente inclinada para a dimensão utilitária, focando-se quase exclusivamente na gestão operacional.
Vânia Rodrigues, “Público” (sem link)

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