Os tempos da
troika, da austeridade e da emigração forçada não foram há muito tempo. Todas e
todos ainda nos lembramos o que aconteceu: os cortes nos salários, pensões,
apoios sociais e o congelamento do Salário Mínimo Nacional juntaram crise à
crise.
Temos a obrigação
de aprender com o passado (tão recente) e não permitir que sejam cometidos os
mesmos erros. Os salários não podem ser congelados e o emprego tem de ser
protegido.
Quem foram os
primeiros trabalhadores a ser descartados? Os precários. Os que têm contratos
tão frágeis como as suas vidas. Tal como em Espanha ou Itália, Portugal tem de proibir
os despedimentos e garantir que quem trabalha, independentemente do seu vínculo
laboral, mantém o seu posto de trabalho. Só vencemos a crise se defendermos o
emprego. (Catarina Martins)
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