domingo, 20 de setembro de 2020

MAIS CITAÇÕES (100)

 
Nos países do G20, os mais desenvolvidos, a queda do PIB no segundo trimestre terá sido de 6,9%, e só nos Estados Unidos de 9%.

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Nesse trimestre, até fim de junho, a zona euro sofreu uma queda de 11,8%, como a União Europeia no seu todo, mas Portugal teve uma redução do PIB de 13,9%.

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Portugal é muito vulnerável às oscilações do turismo, uma das nossas principais exportações, e, ao contrário de outros países turísticos como Espanha e Itália, tem um sistema produtivo frágil, uma procura interna deprimida e escasso investimento.

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Nestes países [Reino Unido e Índia], a redução da produção aproxima-se do que seria o resultado de uma guerra.

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Algumas das grandes economias não têm capacidade de investimento e as famílias estão a poupar quanto podem, temerosas do futuro.

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Para nos protegermos no nosso canto à beira-mar plantado só há caminho com mais investimento e mais procura interna.

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Quem afirmar que basta ferrovia ou que não deve haver subida de um pobre salário mínimo estará a fechar os olhos à tempestade.

Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

 

Quem está a matar o futebol são os clubes, enfileirados em dívidas e em investimentos alucinados.

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É claro que os estádios devem voltar a ter público em condições controladas, mas o que aflige os clubes é a quebra brutal de receitas.

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A proximidade com o futebol mina quase tudo: a política, a banca e também a justiça.

Pedro Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)

 

Em todos os meses desde março têm morrido mais pessoas do que o habitual.

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Se olharmos para os dados, uma variação tão significativa, inicia­da em março, deve estar relacio­nada de alguma forma com a chegada da pandemia.

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O medo é letal, promove a paralisia das sociedades e mata mais do que qualquer vírus.

Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)

 

Permitiram que, em 2013, manifestantes das forças de segurança trepassem a escadaria do Parlamento, gritando “invasão”, sem que a cena tenha feito tocar todas as sirenes.

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Permitiram que, em 2013, manifestantes das forças de segurança trepassem a escadaria do Parlamento, gritando “invasão”, sem que a cena tenha feito tocar todas as sirenes.

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O problema já nem é a infiltração da extrema-direita na PSP. É a cultura contrária aos valores constitucionais que se instalou na sua direção, que teme aqueles que devia liderar.

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Neste tempo de ódio viral, ninguém quer ser olhado de lado por milhares de polícias. E é assim que as coisas começam.

Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

 

Certo, certo é o PS entrar na luta pelo mais alto cargo da República ao lado da direita, quando esta é francamente minoritária.

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Não será um bom estratego aquele que para governar diz querer apoiar-se na esquerda e, para o cargo de PR, apoia a direita ou centro direita, grosso modo.

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[O PS] tem dentro dele um pendor para que uma determinada perspetiva seja sempre balanceada por outra guinada que trava esse horizonte.

Domingos Lopes, “Público” (sem link)

 

Não deve a escola abordar a violência doméstica, a sustentabilidade do planeta, a convivência democrática e o respeito por culturas diferentes da nossa?

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Se António Costa e Fernando Medina tivessem tido na escola a disciplina Cidadania e Desenvolvimento, talvez não se enlameassem hoje na comissão de honra de Luís Filipe Vieira.

Santana Castilho, “Público” (sem link)

 

O debate sobre a reabertura das escolas, que continua a fazer-se obsessivamente em torno das questões de segurança, devia fazer-se, antes de mais, sobre como voltar a assegurar o direito à educação.

M. Loff, “Público” (sem link)

 

Durante os 27 anos como deputado, [Bolsonaro] conseguiu aprovar somente dois projectos de lei entre os 170 que saíram dos seus gabinetes.

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André Ventura, voz a frente do partido Chega, está a fazer a sua escalada política nos moldes do discurso anti-minorias.

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Ventura costura a sua presença e actuação política de forma bem semelhante ao discurso de Bolsonaro: é o ódio como prática política.

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Durante as intervenções do parlamentar português percebe-se o quanto a sua preocupação narcísica, que procura atrelar a sua imagem ao homem comum, reforçam os preconceitos sociais.

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É no desrespeito das diferenças que vive a extrema-direita e Portugal está a permitir esse avanço.

Yuri Sepúlveda, “Público” (sem link)

 

As diferentes formas de populismo servem-se também desta tentativa de tornar uno aquilo que na verdade é plural.

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O encontro entre o populismo e o extremismo de direita ocorre justamente com esta nova sacralização do “povo”, ou das “gentes”.

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Ao serviço daqueles que, através de um discurso sempre linear e primário, sem subtilezas que os menos instruídos não sejam capazes de entender sem esforço, simulam falar em seu nome, convencendo-o de que já não precisa de intermediários pois está naturalmente representado.

Rui Bebiano, “Diário as beiras”


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