domingo, 27 de setembro de 2020

MAIS CITAÇÕES (101)

 
A ofensiva de Trump contra a China, tendo como alvos imediatos a Huawei, a TikTok e a WeChat, é a guerra fria do nosso tempo.

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A ordem da Casa Branca para proibir, a partir deste mês, o fornecimento de semicondutores é um golpe poderoso contra a Huawei.

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A Huawei, dada a sua vantagem efetiva no 5G, aumenta a sua quota de mercado, pelo que Washington decidiu atacar a sua cadeia de fornecimento.

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Mas tem uma consequência: a China procurará avançar depressa na produção desses equipamentos e na investigação em chips ou em sistemas operativos.

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É por saber que o conflito não tem solução na guerra contra a Huawei, e que se trata de uma disputa pelo mercado global, que Trump, que ainda controla os circuitos financeiros e alguma alta tecnologia, ataca também as redes de difusão e de fidelização de utilizadores.

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Temos aqui mais um processo de divisão do mundo em duas internets: na China, Facebook e Google são barrados, e, se Trump se impuser, as empresas chinesas serão barradas no ocidente.

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Tecnologia de produção e sistemas de acesso são, assim, as duas primeiras frentes desta batalha. E há uma terceira, os jogos.

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As duas internets lutam pela atenção e pelos dados, as armas mais poderosas do nosso tempo. A guerra já começou.

Francisco Louçã, “Expresso” (sem link)

 

Como já é notório, o Governo prepara-se para propor no Orçamento que continue o pagamento ao Novo Banco até se esgotarem os 3,9 mil milhões de euros assumidos no contrato

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Ramalho é o mais poderoso dos banqueiros portugueses, pois pode fazer qualquer venda com a maior perda, com o acionista principal a aplaudir e o Estado a pagar o prejuízo.

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Até por instinto de sobrevivência, o Governo devia acautelar-se e parar este jorro de dinheiro, dotando o Fundo de Resolução de capacidade efetiva de controlo das operações e demonstrando que os abusos de confiança representam uma rutura do contrato.

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Num tempo em que falta dinheiro para contratar médicos, fechar os olhos às manigâncias pouco imaginativas destes banqueiros não é política. É gosto pelo abismo. E, sobretudo, desmerece o país.

Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

 

Com a subida do SMN, de 30% desde 2014, o número de trabalhadores a recebê-lo foi aumentando, para mais de 22% do total. Hoje haverá cerca de 750 mil pessoas a ganhar 635 euros (565 líquidos 14 meses por ano).

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Com a crise, que já ninguém esconde que será longa, os rendimentos já estão a cair e os quase 170 mil postos de trabalho que já foram varridos serão ainda engrossados por mais falências

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O salário mínimo é um nivelador mínimo pela dignidade da vida dos trabalhadores.

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Abdicar de combater as desigualdades por causa de uma crise que por natureza já as aprofunda é aceitar que os mais desfavorecidos ficarão entregues a si próprios.

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[Quando se entra na] vida real, topa-se com um país com salários baixos e impostos altos, com uma desigualdade gritante e níveis persistentes de miséria.

Pedro Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)

 

[Os juízes constituem] um grupo profissional a quem concedemos poderes únicos e de quem esperamos uma idoneidade à prova de bala.

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O facto de chegarmos ao momento da acusação [na operação LEX] já com sanções disciplinares, decretadas pelo Conselho Superior de Magistratura, faz diferença em relação à confiança na prova produzida.

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Talvez a partir da Operação Lex seja possível iluminar alguns dos lados sombrios da nossa Justiça.

Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)

 

Tornou-se proverbial o desconforto térmico das nossas casas e a pouca frequência dos painéis solares nas habitações quando somos um dos países europeus que mais horas solares anuais regista.

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Repetidos inquéritos têm revelado que Portugal sofre de grande iliteracia energética, o que implica um esforço (in)formativo acrescido.

Luísa Schmidt, “Expresso” (sem link)

 

O problema é os bairros sociais existirem. E não estou a dizer o óbvio — que o problema é haver pobres.

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Já devíamos ter abandonado as políticas que fizeram nascer, entre os anos 70 e 80, este [Bairro Amarelo] e muitos outros bairros para onde foram viver retornados, realojados e imigrantes.

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Não precisamos que Inês de Medeiros viva no Bairro Amarelo, precisamos que uma família do Bairro Amarelo viva no bairro de Inês de Medeiros, se ela vivesse em Almada.

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As vistas maravilhosas só garantirão a pressão para que os pobres sejam expulsos para um bairro social menos “maravilhoso”.

Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

 

Na sua proposta de revisão constitucional, o Chega evolui da castração química de abusadores sexuais de menores e atos sexuais com adolescentes para a castração física.

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A vitória da barbárie não é conseguir levar uma proposta de extração dos ovários a um congresso ou a castração física ao Parlamento.

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O Estado não mata, o Estado não mutila, o Estado não castra, o Estado não esteriliza contra a vontade do próprio.

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Como se lê na Convenção Europeia dos Direitos Humanos e na Declaração Universal dos Direitos Humanos, ninguém pode ser submetido a tortura nem a penas ou tratamentos desumanos ou degradantes.

Daniel Oliveira, “Expresso” Diário (sem link)

 

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