A
ocupação da Palestina não terminou. O que aconteceu é que passou para um
segundo plano. Não me esqueço destas pessoas. Hoje e sempre solidariedade com o
povo palestiniano. (Marisa Matias)
Aqui as mesmas imagens com legenda.
A
ocupação da Palestina não terminou. O que aconteceu é que passou para um
segundo plano. Não me esqueço destas pessoas. Hoje e sempre solidariedade com o
povo palestiniano. (Marisa Matias)
Aqui as mesmas imagens com legenda.
Daniel
Oliveira, “Expresso” Diário
1% das explorações agrícolas administram 70% das terras a nível
mundial - 10% da população obtém 60% da riqueza gerada pelas terras agrícolas
A desigualdade no mundo rural e o uso de terras agrícolas estão
a aumentar na maioria dos países do mundo. Um estudo da International Land
Coalition (ILC) publicado ontem 24 de novembro, indica que 1% das explorações
agrícolas - as de maior dimensão - administram 70% das terras a nível mundial.
Estas explorações “formam o núcleo de produção do sistema
alimentar corporativo. A menos que haja uma intervenção política substancial,
dadas as tendências nos sistemas agrícolas e alimentares, a consolidação de
terras inevitavelmente aumentará ainda mais”.
A nível global 50% dos residentes em terras rurais controlam
apenas 3% do valor da terra
O relatório da ILC, publicado com colaboração da Oxfam, refere que os dados
mais recentes indicam que a desigualdade no uso da terra globalmente aumentou
em 41 % em comparação com o que se acreditava até agora.
As consequências do aumento da desigualdade agrícola são alarmantes - Segundo o relatório do ILC, cerca de 10% da população rural obtém 60% da riqueza gerada por terras agrícolas, enquanto 50% dos residentes em áreas rurais controlam apenas 3% do valor da terra.
Manifestações
em toda a França contra a lei de segurança global, que vai proibir a divulgação
de imagens da policia.
Onda
de revolta em Paris. Resumo do que aconteceu este sábado na marcha das
liberdades, contra a lei de segurança global.
A
Marisa conheceu o Joaquim Ribeiro, ex-cuidador informal, no início de 2016,
quando ele ligou para o Fórum TSF em que ela participava. Ficaram amigos.
quando a Marisa participou no Programa da Júlia, o Joaquim surpreendeu-a. Agora
foi a vez da Marisa Matias e do José Soeiro o
surpreenderem a ele. (Esquerda net)
(…)
Vale a pena perguntarmo-nos sobre a vida que vem depois deste Orçamento
de manta de retalhos.
(…)
O facto é que não haverá crise política neste inverno.
(…)
O Governo preparará uma crise no fim de 2021, logo depois das
autárquicas, se o puder fazer. Não é defeito, é feitio.
(…)
A vítima colateral [da ‘cheguificação’ da direita] é o PS,
que, sempre longe da maioria absoluta, só poderá governar se fizer um acordo
com a esquerda.
(…)
Na verdade, o PS não cedeu agora em nenhuma das propostas
essenciais da esquerda, mas já admite que terá de as negociar.
(…)
O desemprego e a falta de médicos vão ser cruéis para este tabu em
cada dia de 2021, e não vejo como o PS governará no futuro se não abdicar dele.
(…)
Diz a Comissão [Europeia] que só há três países — Portugal,
Bélgica e Finlândia — cujo Orçamento para 2021, retirando as medidas
provisórias, opera um “impulso negativo” ou uma contração.
(…)
O Orçamento não precisava de uma panóplia de promessas, exigia
soluções para a saúde e garantias de que não somos atropelados pelo desemprego.
(…)
Se o Governo ou os partidos não percebem que a covid é um novo
mundo, é melhor que olhem para as urgências dos hospitais e percebam onde não
têm o direito de falhar.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)
Os últimos dias deixaram o Governo de gatas, com um Orçamento nas
mãos que não quis e de que discorda.
(…)
Costa já não é o hábil da política, é o lábil do Parlamento.
(…)
Costa não perdeu o juízo, perdeu a força.
Pedro Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)
Há um risco de termos um surto de abstenção, o que diminui
objetivamente a legitimidade dos eleitos.
(…)
Agora que faltam curtos 60 dias para as eleições, está o
Parlamento a trabalhar em alternativas para alargar os mecanismos de
participação?
(…)
Se não houver discussão e transparência agora, as presidenciais
correrão riscos.
Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)
Os limites definidos para o estado de emergência foram pensados
para momentos de... emergência.
(…)
Em vez de debater o congresso com os comunistas, o PSD quis
debater a sua proibição com o governo.
(…)
Ao manter o seu congresso, o PCP
afastou-se dos sentimentos populares. Já quem o quis proibir, afastou-se dos
valores democráticos.
Daniel Oliveira,
“Expresso” (sem link)
O PCP devia desde o
primeiro minuto ser prudente e adiar o congresso.
(…)
À
cabeça, não havia nenhuma razão para não o fazer, porque ninguém estava a
querer coarctar a liberdade do PCP como partido político.
(…)
Se o
PCP o podia ter feito há meses, agora já não o pode fazer, porque se meteu num
beco sem saída que o levou a um erro político e a uma ofensiva que, agora sim,
é contra o PCP e a sua liberdade política.
(…)
Agora o
PCP tornou-se um “filho” num reino de “enteados”, ou seja, passa para a opinião
pública a ideia de que quer usufruir de regalias e privilégios que os “outros”
não podem ter no estado de excepção.
(…)
Para o
PCP, ter-se deixado encurralar nesta imagem é meio caminho andado para ajudar a
engrossar a tribo do Chega, associando o partido aos privilégios dos “políticos”.
(…)
O PCP
ajuda assim uma campanha antidemocrática de demonização dos “políticos” cujas
consequências vão depois cair em cima de todos.
(…)
O PCP
tem razão na denúncia da duplicidade, mas escusava de se pôr a jeito.
Pacheco Pereira, “Público” (sem link)
Do atentado de Timothy
McVeigh em Oklahoma, em 1995, que fez 168
mortos, até ao ataque de Breivik, a média anual foram 6,5 incidentes
relacionados com a extrema-direita.
(…)
Chegamos
ao fim desta década com quase três vezes mais ataques terroristas no Ocidente
levados a cabo por neonazis e afins (17,2%) que por jihadistas (6,8%).
(…)
A
extrema-direita é muito mais letal, até pela sua infiltração nas
forças armadas e nas forças
policiais. Os ataques de extrema-direita cresceram
320% nos últimos cinco anos: com 58 ataques e 77
mortos por ano de média.
(…)
60% dos
atentados de extrema-direita são cometidos por lobos solitários, indivíduos não relacionados com qualquer grupo.
(…)
O
radicalismo racista e xenófobo está a atrair gente cada vez mais jovem no Reino Unido.
António Rodrigues, “Público” (sem link)
As
origens de Maradona não são apenas humildes, são o resultado da pobreza óbvia,
não de um povo, mas um continente inteiro.
João André Costa, “Público” (sem link)
Por que é que o Bloco decidiu manter o voto contra o OE 2021?
Portugal foi um dos países da União Europeia que menos investiu em
percentagem do PIB na resposta à crise pandémica e essa falta de resposta
agrava-se com o Orçamento do Estado para 2021 proposto pelo governo.
O Bloco de Esquerda empenhou-se na negociação do OE 2021 durante vários
meses, mas o Governo minoritário do PS manteve uma postura intransigente em
matérias centrais, insistindo numa resposta de mínimos que é desajustada às
circunstâncias de crise pandémica, económica e social que o país atravessa. Um
orçamento de continuidade não responde a uma situação excecional. Por isso
mesmo, o Bloco de Esquerda votou contra a proposta de OE 2021 na generalidade.
No entanto, o Bloco não deixou de propor alterações ao OE 2021. O Grupo
Parlamentar do Bloco de Esquerda apresentou apenas 12 propostas de alteração ao
Orçamento, medidas centrais no processo negocial iniciado em Julho de 2020 e
estruturais na resposta à crise: proteger o emprego; apoiar quem perdeu
salários e rendimento e combater a pobreza; reforçar o Serviço Nacional de
Saúde; O PS apoiou-se na direita para rejeitar 11 das 12 propostas, sem que em
paralelo tivessem sido aprovadas outras propostas que garantam uma resposta
robusta à crise. A proposta de travão às injeções no Novo Banco passou, apesar
dos votos contra do PS e da IL.
O processo parlamentar não melhorou a proposta de Orçamento em termos que
permitiam ao Bloco a sua viabilização. Assim, o Grupo Parlamentar do Bloco de
Esquerda decidiu manter, na votação final global, o voto contra a proposta de
Orçamento do Estado para 2021.
No Dia
Internacional de Solidariedade com o Povo da Palestina, o MPPM divulga, através
do seu Vice-Presidente Carlos Almeida, uma mensagem de solidariedade mas também
de alerta para as ameaças aso direitos do povo palestino. Veja a mensagem Aqui
O oportunismo de André Ventura em 3 lições: o caso da suspensão da
transferência de 476 milhões do Fundo de Resolução para o Novo Banco até ser
conhecida a auditoria do Tribunal de Contas.
1) 23h00 de quarta-feira, Ventura vota contra;
2) 12:45 de quinta-feira, Ventura abstém-se;
3) 12:47 de quinta-feira, Ventura vota a favor.
(…)
Quem defendeu que não podia
haver novas transferências sem auditoria, pretendia agora dispensar a análise
do Tribunal de Contas antes de garantir uma nova injeção?
(…)
Mas o ponto já é outro: a
Lone Star não tem obrigações para cumprir?
(…)
[A dramatização ensaiada
pelo PS] não deixa de colocar os socialistas no papel de porta-vozes dos
interesses do fundo abutre.
(…)
É no momento de fechar as
contas que se decide a injeção e, até lá, o Novo Banco tem que provar que não
está a abusar do contrato.
(…)
Quando, em 2019, o PS
recusou fazer um acordo com a Esquerda, tomou a decisão de navegar à vista,
como se tivesse uma maioria absoluta.
José Soeiro, “Expresso” Diário
Para os bloquistas, nem mais um euro para o sorvedouro do
Novo Banco, sem que primeiro se faça uma auditoria séria a um buraco negro que
já custou 4,9 mil milhões de euros para o BES e 3 mil milhões de euros para a
Lone Star.
(…)
Um escândalo a céu aberto, coberto pelos bolsos dos
contribuintes, sem explicações, sem razoabilidade, sem escrutínio.
(…)
A teoria da irresponsabilidade e do fatalismo perante o jugo
das instituições europeias, esconde um enorme desejo de fazer de conta.
(…)
Para além dos contratos firmados, está em causa uma gestão
potencialmente ruinosa que ninguém explica e que, não fosse agora travada,
seguiria inevitavelmente a sua marcha.
(…)
O enorme drama e a imensa farsa é que a aprovação desta
medida se faça com a total descredibilização de alguns políticos que não se
cansam de querer dar "banhos de ética" ou clamar por
"vergonha" perante tudo o que mexe.
(…)
André Ventura conseguiu o recorde, digno de registo, de mudar
o seu sentido de voto por três vezes em apenas 12 horas.
Em Portugal, o tempo passa e, até agora, para além de medidas
pontuais de mitigação de situações mais delicadas, não surgem políticas de
alcance estratégico.
(…)
O nosso país, como outros "periféricos", já estava
depauperado pelo austeritarismo da última crise.
(…)
As pessoas estão cada vez mais aprisionadas e atrofiadas nos
seus projetos de vida face à persistência de medos.
(…)
O Partido Socialista e o Governo não mostram vontade de
pensar e agir para além dos condicionamentos impostos pela UE, por mais que o
cenário europeu se vá esboroando.
(…)
Os partidos à sua Esquerda, em condições diferenciadas,
surgem presos entre o assumir de compromissos amplos que impeçam o assalto da
Direita ao poder, e terem programas consistentes em que o povo se reveja e em
torno dos quais se mobilize.
(…)
O tempo que aí vem perspetiva mais desemprego e reforço das
condições para a imposição unilateral (pelo poder patronal) de relações de
trabalho.
(…)
Temos, sem dúvida, de lidar com urgências, situações de
emergência e de exceção, mas não se permita que elas se tornem num dramático
novo normal.
[O contrato
de venda do Novo Banco à Lone Star] foi elaborado por Sérgio Monteiro,
do PSD, assinado pelo governador do Banco de Portugal e pelo Governo – o Bloco
de Esquerda disse que o contrato era mau e apresentou alternativas a esta venda
ruinosa, mas o PS não quis saber.
(…)
Ao
longo do tempo, em particular no último ano, foram sendo publicadas notícias
que colocavam suspeitas, legítimas, sobre a forma como o dinheiro público tem
sido gerido no Novo Banco.
(…)
Havendo
estas dúvidas sobre se a Lone Star está a cumprir as obrigações contratuais,
faz sentido que o Estado pague sem saber porque o faz, se é legítimo ou não?
(…)
Estranho
quem acha que o Estado só tem deveres, enquanto os privados que negoceiam com o
Estado só têm direitos.
(…)
É aqui
que entra a auditoria que o Bloco de Esquerda tem exigido e a grande
divergência com o Governo: nós achamos que se deve investigar antes de pagar,
enquanto o Governo quer pagar e só depois avaliar o resultado da auditoria.
(…)
Nessa
altura [Março de 2021] se verificará a dimensão da injeção de capital que o
Novo Banco reivindicará, se é mais ou menos do que os 476 milhões que discutem
nesta fase.
(…)
Um
Estado de bem é aquele que defende o dinheiro público e não se deixa roubar.
(…)
[André
Ventura] fez a tripla [votou contra, absteve-se e votou a favor] de quem não
tem espinha dorsal, não quer afrontar os poderes do sistema financeiro nem
ficar fora de nenhuma fotografia que ache apetecível.
Pedro Filipe Soares, “Público” (sem link)
Agora o
PCP [ao realizar o congresso] tornou-se um “filho” num reino de “enteados”, ou
seja, passa para a opinião pública a ideia de que quer usufruir de regalias e
privilégios que os “outros” não podem ter no estado de excepção.
Pacheco Pereira, “Público” (sem link)
PS diz
que foi lançada a bomba atómica na aprovação da proposta do BE para o Novo
Banco, Mariana Mortágua (BE) responde.
Portugal foi um dos países da União
Europeia que menos investiu em percentagem do PIB na resposta à crise pandémica
e essa falta de resposta agrava-se com o Orçamento do Estado para 2021 proposto
pelo governo.
O Bloco de Esquerda empenhou-se na
negociação do OE 2021 durante vários meses, mas o Governo minoritário do PS
manteve uma postura intransigente em matérias centrais, insistindo numa
resposta de mínimos que é desajustada às circunstâncias de crise pandémica,
económica e social que o país atravessa. Um orçamento de continuidade não
responde a uma situação excecional. Por isso mesmo, o Bloco de Esquerda votou
contra a proposta de OE 2021 na generalidade.
No entanto, o Bloco não deixou de propor
alterações ao OE 2021. O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda apresentou
apenas 12 propostas de alteração ao Orçamento, medidas centrais no processo
negocial iniciado em Julho de 2020 e estruturais na resposta à crise: proteger
o emprego; apoiar quem perdeu salários e rendimento e combater a pobreza;
reforçar o Serviço Nacional de Saúde.
O PS apoiou-se na direita para rejeitar
11 das 12 propostas sem que, em paralelo, tivessem sido aprovadas outras
propostas que garantam uma resposta robusta à crise. A proposta de travão às
injeções no Novo Banco passou, apesar dos votos contra do Partido Socialista e
da Inciativa Liberal.
O processo parlamentar não melhorou a
proposta de Orçamento em termos que permitiam ao Bloco a sua viabilização.
Assim, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda decidiu manter, na votação
final global, o voto contra a proposta de Orçamento do Estado para 2021. (Catarina Martins)
O revolucionário alemão Friedrich Engels nasceu a 28 de novembro de 1820 em
Barmen e viveu até aos 74 anos (5 de Agosto de 1895, Londres).
Dirigente destacado da Liga Comunista e da Associação Internacional dos
Trabalhadores, o seu nome surge sempre associado ao seu amigo e camarada de
luta Karl Marx. No entanto, além de co-autor, com Marx, de obras como o
Manifesto do Partido Comunista (1848) e de editor do livro 2 de O Capital de
Marx, Engels foi também um pensador original cujo contributo foi fundamental
para o par de fundadores do Socialismo moderno. (Via Esquerda Alternativa)
A Provedora de Justiça Europeia concluiu que há um claro
conflito de interesses na contratação da BlackRock pela Comissão
Europeia, em resposta a uma queixa apresentada pela Marisa Matias e por mim. Um exemplo
claro da forma como a Comissão Europeia utiliza o dinheiro dos contribuintes
contra os interesses dos próprios cidadãos e das cidadãs da União Europeia. (José Gusmão)
Podem saber mais no episódio desta semana do "Lado A
Lado".
José Soeiro, “Expresso” Diário
"É uma medida de transparência, de rigor, uma medida que
permite ao parlamento poder ter algum controlo sobre as contas no Novo Banco."
Mariana Mortágua explica que a proposta
do Bloco não desrespeita nenhum contrato e realça a necessidade da realização
de uma auditoria à gestão do Novo Banco.
Em abril, a empresa distribuiu 1.500 milhões em dividendos aos acionistas.
Mais uma multinacional anuncia despedimentos depois de ter obtido lucros
astronómicos e de ter distribuído milhões em dividendos por accionistas.
A gigante francesa Danone anunciou esta segunda-feira que vai eliminar até
2000 empregos em todo o mundo, na sequência de um plano de cortes “para se
adaptar à nova situação criada pela pandemia de covid-19”
O CEO do grupo francês, Emmanuel Faber, destacou que a Danone, conhecida
pelos produtos lácteos e que está presente em vários países entre os quais
Portugal, pretende poupar mil milhões de euros nos próximos três anos, pelo que
vai remodelar a sua organização afectando directamente cerca de 2000 mil
famílias.
Os sindicatos franceses já se vieram manifestar contra o despedimento, lembrando
que a Danone, empresa que se diz comprometida socialmente, beneficiou-se
amplamente de auxílios estatais durante o segundo confinamento.
Mais Aqui
Ontem, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a
Mulher, várias associações reuniram-se no Rossio para protestar pelo fim da
violência contra as mulheres. Sandra Cunha, deputada do Grupo Parlamentar do Bloco de
Esquerda, exige o fim da
violência machista.
Estamos
a viver momentos difíceis e do orçamento europeu teima em não sair um acordo.
Depois da chantagem dos “frugais” veio a chantagem da Hungria e da Polónia. É o
projecto europeu a esfumar-se... (Marisa Matias)
Francisco Louçã, Facebook
No encerramento do debate na Especialidade do OE2021, Catarina Martins
afirmou que este Orçamento “pertence a um outro tempo”, explicando que não
responde à segunda vaga, ao emprego, à pobreza que aumenta e às fragilidades do
SNS.
A coordenadora do Bloco lamentou que não tenha sido neste OE que
se tenha conseguido um SNS com a capacidade suficiente e carreiras
profissionais em exclusividade, uma proteção social baseada no emprego e no
combate à pobreza, o fim das leis laborais da troika, garantindo que o Bloco
não desistirá de apresentar medidas para responder à crise, aos trabalhadores,
ao SNS e a quem ficou mais vulnerável devido à pandemia.
Mesmo no final das votações da especialidade do orçamento, foi aprovada a
proposta do Bloco que impede que injectem 476 milhões de euros no Novo Banco
até serem conhecidas as conclusões da auditoria. Depois de todos os desmandos
do Novo Banco que foram pagos pelos contribuintes isto é um mínimo dos mínimos.
Ao lado do PS, votaram contra esta proposta o Ch*ga e a IL.
Estamos conversados. (Marisa Matias)
Em Portugal, entre 1 de janeiro e 15 de novembro deste ano foram
assassinadas 30 mulheres, segundo dados do Observatório de Mulheres
Assassinadas. Em 63% dos femicídios reportados havia violência prévia e em 40%
havia ameaça de morte. Em 80% destes casos a violência era conhecida de outras
pessoas.
Dia 25 de novembro, dia pela eliminação da violência contra as mulheres.
Obrigada a Todas por lutarem todos os dias. Vivas, Livre e Unidas, assim
nos queremos! (Marisa Matias)
Daniel Oliveira, “Expresso” Diário
O deputado João Vasconcelos acusou
o governo PSD-CDS e o PS de terem desferido uma machadada no desenvolvimento
das regiões do interior com a introdução de portagens nas antigas SCUT e
criticou o PS "por não ter tido a coragem política de acabar com estas
portagens que só servem para enriquecer as concessionárias privadas".
O deputado criticou o facto deste OE transferir
milhões para essas vias, mas faltam verbas para investimento público, para as
empresas, para as famílias e para responder à crise.
Ainda
não saímos da atual crise mas a Comissão já está a trabalhar na próxima.
Enquanto as pessoas estão ocupadas com o combate à Covid-19, vários pacotes de
desregulação financeira estão a ser aprovados discretamente. (José Gusmão)
O deputado Moisés
Ferreira lembrou que o último concurso para Médicos de Família ficou com
34% das vagas por ocupar, que desde o início da pandemia o SNS perdeu mais 800
médicos e que existem profissionais a trocar de área e até mesmo de país porque
não encontram aqui uma carreira digna ou remunerações justas.
O deputado alerta para que “se nada for feito, a situação vai
piorar” e que são urgentes medidas para atrair profissionais e valorizar
carreiras, acusando o PS de não ter respostas para estes profissionais e se
levantar com a direita para rejeitar as propostas do Bloco.
O deputado finalizou dizendo que não basta dizer que “depois da
pandemia logo se vê” e que o SNS precisa de medidas, incentivos e carreiras
dignas agora, apelando ao PS que não volte a juntar o seu voto à direita.