domingo, 29 de novembro de 2020

MAIS CITAÇÕES (89)

 
Condição de Costa: só se mexe no [OE 2021 o] que for provisório, o que for estrutural é recusado.

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Vale a pena perguntarmo-nos sobre a vida que vem depois deste Orçamento de manta de retalhos.

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O facto é que não haverá crise política neste inverno.

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O Governo preparará uma crise no fim de 2021, logo depois das autárquicas, se o puder fazer. Não é defeito, é feitio.

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A vítima colateral [da ‘cheguificação’ da direita] é o PS, que, sempre longe da maioria absoluta, só poderá governar se fizer um acordo com a esquerda. 

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Na verdade, o PS não cedeu agora em nenhuma das propostas essenciais da esquerda, mas já admite que terá de as negociar. 

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O desemprego e a falta de médicos vão ser cruéis para este tabu em cada dia de 2021, e não vejo como o PS governará no futuro se não abdicar dele.

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Diz a Comissão [Europeia] que só há três países — Portugal, Bélgica e Finlândia — cujo Orçamento para 2021, retirando as medidas provisórias, opera um “impulso negativo” ou uma contração.

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O Orçamento não precisava de uma panóplia de promessas, exigia soluções para a saúde e garantias de que não somos atropelados pelo desemprego. 

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Se o Governo ou os partidos não percebem que a covid é um novo mundo, é melhor que olhem para as urgências dos hospitais e percebam onde não têm o direito de falhar.

Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

 

Os últimos dias deixaram o Governo de gatas, com um Orçamento nas mãos que não quis e de que discorda. 

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Costa já não é o hábil da política, é o lábil do Parlamento. 

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Costa não perdeu o juízo, perdeu a força.

Pedro Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)

 

Há um risco de termos um surto de abstenção, o que diminui objetivamente a legitimidade dos eleitos. 

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Agora que faltam curtos 60 dias para as eleições, está o Parlamento a trabalhar em alternativas para alargar os mecanismos de participação?

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Se não houver discussão e transparência agora, as presidenciais correrão riscos.

Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)

 

Os limites definidos para o estado de emergência foram pensados para momentos de... emergência.

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Em vez de debater o congresso com os comunistas, o PSD quis debater a sua proibição com o governo.

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Ao manter o seu congresso, o PCP afastou-se dos sentimentos populares. Já quem o quis proibir, afastou-se dos valores democráticos.

Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

 

O PCP devia desde o primeiro minuto ser prudente e adiar o congresso

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À cabeça, não havia nenhuma razão para não o fazer, porque ninguém estava a querer coarctar a liberdade do PCP como partido político.

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Se o PCP o podia ter feito há meses, agora já não o pode fazer, porque se meteu num beco sem saída que o levou a um erro político e a uma ofensiva que, agora sim, é contra o PCP e a sua liberdade política.

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Agora o PCP tornou-se um “filho” num reino de “enteados”, ou seja, passa para a opinião pública a ideia de que quer usufruir de regalias e privilégios que os “outros” não podem ter no estado de excepção.

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Para o PCP, ter-se deixado encurralar nesta imagem é meio caminho andado para ajudar a engrossar a tribo do Chega, associando o partido aos privilégios dos “políticos”.

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O PCP ajuda assim uma campanha antidemocrática de demonização dos “políticos” cujas consequências vão depois cair em cima de todos.

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O PCP tem razão na denúncia da duplicidade, mas escusava de se pôr a jeito.

Pacheco Pereira, “Público” (sem link)

 

Do atentado de Timothy McVeigh em Oklahoma, em 1995, que fez 168 mortos, até ao ataque de Breivik, a média anual foram 6,5 incidentes relacionados com a extrema-direita.

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Chegamos ao fim desta década com quase três vezes mais ataques terroristas no Ocidente levados a cabo por neonazis e afins (17,2%) que por jihadistas (6,8%).

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A extrema-direita é muito mais letal, até pela sua infiltração nas forças armadas e nas forças policiais. Os ataques de extrema-direita cresceram 320% nos últimos cinco anos: com 58 ataques e 77 mortos por ano de média.

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60% dos atentados de extrema-direita são cometidos por lobos solitários, indivíduos não relacionados com qualquer grupo.

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O radicalismo racista e xenófobo está a atrair gente cada vez mais jovem no Reino Unido.

António Rodrigues, “Público” (sem link)

 

As origens de Maradona não são apenas humildes, são o resultado da pobreza óbvia, não de um povo, mas um continente inteiro.

João André Costa, “Público” (sem link)


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