sábado, 12 de junho de 2021

CITAÇÕES

 
A ciência é destruidora de dogmas. As suas grandes vítimas históricas, os conservadores, somam derrotas que são já incontáveis – no entanto, ainda resistem em luta contra as evidências.

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A história demonstra como a ciência acaba por se afirmar.

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Portugal teve momentos em que soube evoluir com a ciência para ser um modelo no mundo. 

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Um exemplo disso ocorreu há 20 anos: contra todas as posições internacionais e as oposições conservadoras, mudou-se o paradigma na forma como a sociedade encarava os consumidores de drogas.

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O modelo proibicionista sofreu uma pesada derrota.

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Os argumentos do contra eram batidos, sem grande imaginação, e procuravam cavalgar o senso comum mundial e o medo social.

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A oposição de direita mentia sobre o futuro para impor o seu conservadorismo.

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É na esteira deste caminho inovador, que trouxe sucesso ao nosso país, que se debate a legalização da canábis para uso pessoal.

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[O modelo proibicionista] atira os usuários para as mãos de um mercado negro, muito lucrativo e explorado pelo crime organizado, e não garante qualquer controlo sobre a qualidade das drogas.

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Em duas décadas, a direita conservadora, apesar de derrotada pela realidade, insiste em preconceitos ou ideias feitas, como se viu no debate parlamentar. 

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Como no passado, esta direita conservadora não faz parte do progresso e fica ao lado de quem quer tudo como está: os narcotraficantes.

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Está aberta a porta à legalização da canábis para uso pessoal no processo que agora se iniciou no parlamento.

Pedro Filipe Soares, “Público” (sem link)

 

O ato praticado pela CML merece pleno repúdio, uma investigação cuidada e apuramento pleno de responsabilidade. 

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As questões levantadas sobre a nomeação de Pedro Adão e Silva - insultado e achincalhado por formas miseráveis - são complexas e profundas.

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Uma parte da Direita nunca digeriu o 25 de Abril.

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O avanço da extrema-direita e do fascismo permitiu que se fossem instalando no país forças com práticas organizativas e procedimentos muito ofensivos.

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A pandemia veio acentuar este bloqueio [para o debate democrático] e a comunicação social, onde proliferam comentadores cujo pensamento próprio é o disparate, a ignorância arrogante, ou a improvisação para parecer diferente, ajuda à "festa".

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A Direita foi, no seu todo, arrastada para posições da extrema-direita por razões bem evidentes.

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O guião que a Direita segue passa por colocar o debate político no estado de terra queimada, de inculcar na opinião pública a ideia de que quem exerce cargos públicos é potencialmente corrupto e está lá para enriquecer.

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Quanto mais avançar esta campanha mais se esgota a disponibilidade de pessoas sérias, e com sentido ético, para desempenharem cargos de governação ou de serviço público.

Carvalho da Silva, JN

 

É mais do que provável que o regime de Putin não precisasse da ajuda da Câmara Municipal de Lisboa (CML) para saber os dados pessoais dos três dissidentes que quiseram organizar uma manifestação 

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Este é um caso gravíssimo que abala o mandato e marcará a campanha autárquica de Fernando Medina em Lisboa.

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Se, à luz do que se sabe até agora, pedir a demissão de Medina é demagogia (…), também ninguém poderá viver em descanso sem saber, até às últimas consequências, o que terá acontecido no passado.

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Exige-se uma investigação aos procedimentos passados da CML neste tipo de situações.

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E agora, o mínimo: é fundamental conceder protecção aos três dissidentes em Portugal, assim como acompanhamento em solo russo (até porque têm dupla nacionalidade).

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Parece que ninguém imaginaria que tal fosse possível, tal o grau de surpresa que invadiu a sociedade civil, a classe política e Comunicação Social. 

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Governos, ministérios, empresas, organizações, receberam ou não informações sobre quem organiza manifestações, reuniões e actividades públicas? É que, se assim for, está em causa o regime.

Miguel Guedes, JN

 

 A convenção do MEL correu mal, primeiro porque a defesa do regime salazarista-caetanista tornou-se incómoda.

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Com as palavras de Rio sobre o posicionamento ideológico do PSD, a captura do partido para a tribo ainda não foi conseguida. 

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Acho demasiado cobarde, e percebo como pôr a independência e liberdade de pensar e de falar antes da carreira, do dinheiro e dos 15 minutos de fama tribal incomodam muito.

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A vitimização é uma técnica conhecida para suscitar simpatia, muito usada por quem tem por tradição e hábito o ataque pessoal. 

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[O nazismo trouxe] a ausência de lei e de liberdade, de sindicatos, de direitos laborais, o papel da economia militarizada, mais de um milhão de presos políticos, trabalhos forçados de estrangeiros, seis milhões de mortos no Holocausto, 25 milhões de mortos na guerra na URSS, sete milhões na própria Alemanha, execuções em massa, etc., etc., tudo com apoio popular – se houvesse eleições, Hitler ganhava-as.

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É suposto que nada, a começar por estatísticas, seja apresentado com uma série de conclusões sem contexto, ainda por cima em matérias que são densas de significado político.

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Em 2021, [Nuno Palma e João Miguel Tavares] são radicais de direita de uma actual geração, cujas intervenções públicas vivem da defesa de governos “fortes” da TINA, a que chamam “anti-socialistas”, ligados aos interesses económicos.

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São tradicionalistas quando lhes convém, radicalizados em política, todos despachados em matérias de alguns costumes, mas não quanto aos direitos sociais.

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Não são genuínos conservadores, acham socialista a doutrina social da Igreja, e o actual Papa um comunista disfarçado, não têm uma mínima empatia com os mais fracos, os excluídos.

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Eles estão a fazer propaganda política, mas não assumem que seja isto que estão a fazer.

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Não sabem nada da história portuguesa do século XX, e o mais grave é que não querem saber. 

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Eu aconselho-os a estudar, mas não tenho nenhuma dúvida de que não vão aprender.

Pacheco Pereira, “Público” (sem link)


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