Era um sábado normal, 10 de junho de 1995. Alcindo Monteiro queria dançar
no Bairro Alto, mas foi interpelado por um grupo de neonazis que o agrediu
brutalmente até ficar inconsciente, acabando por morrer dias depois. Porquê?
Porque Alcindo era negro. No mesmo dia, após um jantar de comemoração do Dia de
Portugal, o grupo de neonazis espancou mais 10 pessoas. Todas elas com algo em
comum: a cor da pele.
Há quem continue a proclamar de boca cheia "Volta para a tua
terra!", há quem insista em negar que o racismo existe em Portugal, há
quem aponte o dedo a pessoas e lhes chame criminosas só porque não são brancas.
O discurso de ódio cresce, ganha palco na televisão e nas redes sociais. A
memória serve para nos lembrarmos do que não queremos que se repita. Não
esquecemos: o racismo mata.
Hoje e sempre, Alcindo, presente!
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