Em cada mudança de quadro comunitário, os Governos sempre responderam ao interesse instalado dos grandes proprietários do sul, criando medidas ajustadas e deturpando outras de forma a que estes mantenham a sua renda fundiária.
(…)
Quatro em cada dez explorações agrícolas do país não recebem qualquer subsídio da PAC e entre os beneficiados há 2% que capturam um terço das ajudas.
(…)
Mais de metade da totalidade da despesa pública da
PAC depende exclusivamente da área declarada e localizam-se a sul do Tejo. É
tempo de acabar com esta vergonha.
(Ricardo Vicente, “Público”)
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