Nasceu em Lourosa, foi capelão militar na Guiné-Bissau, opôs-se à guerra,
foi duas vezes preso, lutou contra a ditadura. Foi há 40 anos proibido de
exercer o sacerdócio e manteve-se fiel à sua comunidade, continuou sempre a
publicar o jornal Fraternizar e nunca faltou a quem dele precisava. Foi uma das
vozes que condenou a criminalização das mulheres que abortavam e contribuiu
para a mudança da lei depois do referendo. E esteve presente em muitas outras
lutas, como está a ser lembrado pelos comentários neste post.
Foi um homem generoso, um combatente e um exemplo. Presto-lhe a minha
comovida homenagem. (Francisco Louçã)
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