Quatro compulsivos mentirosos e agressivos belicistas tinham decidido
invadir o Iraque. No dia 20 de março de 2003, às 02H35 (hora de Lisboa) as bombas
começaram a cair sobre Bagdad.
Desse inferno, da orgia de terror, da destruição de um País e
desestabilização do Médio Oriente, cujas consequências nefastas para a paz
mundial continuam a sentir-se, nunca foram julgados os autores. Todos vivem
ainda, sem vergonha nem remorso.
Em Portugal, onde a política externa é da exclusiva responsabilidade do
Governo, onde o PR Jorge Sampaio, com grande dignidade, se opôs ao envio das
Forças Armadas, por ser o Comandante Supremo, a invasão foi apoiada por um
contingente da GNR, com o júbilo dos partidos que então eram governo e a forte
condenação dos que ora apoiam o atual.
Depois da insensatez e do crime, o mundo tornou-se mais perigoso e a
impunidade dos invasores trouxe a desmoralização aos que defendem a paz e o respeito
pela integridade dos países soberanos.
Há 19 anos, países civilizados, escreveram uma das páginas mais negras da
História das democracias. (via Núcleo Antifascista de Guimarães)
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