Hoje, há 22 anos, a violência doméstica passou a ser crime público. Esta
foi a primeira iniciativa legislativa do Bloco de Esquerda no Parlamento e fez
com o que a investigação do crime deixasse de estar apenas dependente da queixa
da vítima.
A lei mudou, mas ainda há muito a fazer. Ano após ano, a violência
doméstica continua a ser o crime contra a pessoa que mais mata em Portugal.
É preciso mais investimento na formação dos profissionais que lidam com
casos de violência de género, juízos especializados para estes crimes, medidas
eficazes que protejam as vítimas e que mantenham os agressores afastados, apoio
judicial, habitacional e financeiro para as vítimas e que a justiça funcione a
favor das vítimas e não dos agressores.
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