(…)
Enquanto governante, por uma péssima gestão da
litigância com o Santander, que veio a custar muitos milhões de euros às
empresas públicas transportadoras e várias demissões.
(…)
Passos queria uma amiga fiel que não se
esquivasse da absurda vontade de ir mais longe do que a troika.
(…)
Como ministra, foi responsável pela venda do
BPN por €40 milhões (deixando para o Estado o grosso da fatura) e pela gestão
ruinosa do dossiê do Banif.
(…)
Disse [Albuquerque] que, “aconteça o que
acontecer ao Novo Banco, o Estado não vai ser chamado a pagar eventuais
prejuízos”. [Mentiu]
(…)
Foi também a responsável financeira pela venda
da ANA à Vinci, de que seremos reféns por meio século.
(…)
Em quase todos os dossiês manteve uma relação
problemática com a verdade.
(…)
Comprou créditos ao Banif quando Albuquerque
era ministra e o Estado acionista.
(…)
O problema de Albuquerque não é representar o
fanatismo do passismo, é ser a sua versão mais degradada.
(…)
A escolha de Albuquerque é uma chapada na
memória, na exigência e na ética.
(…)
O problema de Maria Luís Albuquerque é não ter
dimensão técnica, política e ética para qualquer cargo de responsabilidade,
muito menos na Europa.
(…)
Ventura elogiou a escolha.
(…)
Se os socialistas apoiarem a escolha desta
comissária, (…) estarão, em nome de um falso patriotismo, a colocar uma
incompetente num lugar de responsabilidade.
(…)
Para além de revelar a pequenez tribal de
Montenegro, esta escolha é uma provocação política.
Daniel Oliveira, “Expresso”
(sem link)
Quando os dois candidatos presidenciais [dos EUA] repetem “somos
a maior nação do Mundo”, para vincar a condição de grande potência que não
tolera a disputa de liderança mundial, os governantes europeus devem pôr-se
alerta.
(…)
António Guterres, no dia 28, em Timor, observou
que as “divisões geopolíticas que hoje existem no Mundo” não permitem consensos
para soluções como aquela que há 25 anos deu a independência a Timor.
(…)
A loucura vem-se ampliando com guerras de
diverso tipo, com desrespeito pelas instituições - dentro de cada país e entre
países
(…)
Como europeu, custa-me a perceber como é que
Donald Trump, que com toda a evidência tentou um golpe de Estado, não é
condenado. Onde está o Estado de direito?
(…)
Ele tem metade dos eleitores a apoiá-lo, apesar
de juntar a sua marginalidade política à mentira compulsiva e ao insulto.
(…)
Sem dúvida, Kamala Harris tem uma posição
distinta de Trump no que se refere, designadamente, a direitos cívicos.
(…)
Os dois estão viciados na política de dois
pesos e duas medidas.
(…)
Ambos apontam os canhões de todas as guerras,
incluindo a comercial, contra a China.
A Lisboa de hoje, pombalina de alma e corpo,
celebra o triunfo do melhor do espírito das Luzes europeias em matéria de
urbanismo.
(…)
As bases de uma arquitetura e engenharia
antissísmicas foram então lançadas numa perspetiva de futuro.
(…)
Na mesma linha, está o encorajamento ao estudo
científico das causas naturais, e não providenciais, do terramoto.
(…)
Ainda hoje a informação pombalina serve para
desenhar mapas de risco sísmico.
(…)
Entre Estados reina a frieza dos interesses. A
comoção dos povos europeus para com Portugal em 1755, não impediu a invasão do
país, logo em 1762, por um poderoso Exército franco-espanhol.
(…)
Num mundo a arder, alienámos tudo o que é
existencial (moeda, defesa, negócios estrangeiros) ao cuidado de
Washington/Bruxelas. Contudo, nem o que sobra - Saúde, Educação, Justiça -
conseguimos salvar do declínio.
(…)
A porosa mediocridade tenderá a minar o Estado,
colocando em perigo o futuro coletivo.
Esta
data [29 agosto] assinala o encerramento oficial do local de ensaio de armas
nucleares de Semipalatinsk, no actual Cazaquistão, a 29 de Agosto de 1991.
(…)
Entre 1954 e 1984 foi realizado em média por
semana pelo menos um ensaio de armas nucleares algures no mundo.
(…)
A radioactividade destas e penetrou
profundamente no meio ambiente.
(…)
Entretanto, os arsenais de armas nucleares
cresceram exponencialmente. No início da década de 1980, havia cerca de 60.000
armas nucleares.
(…)
Na
década de 1960, foi acordado, em princípio, que o fim dos ensaios nucleares
explosivos seria um travão vital ao desenvolvimento de armas nucleares.
(…)
Este é um dos tratados mais importantes do
mundo.
(…)
Entre
1945 e 1996 houve mais de dois mil ensaios de armas nucleares. Nos 28 anos
decorridos desde 1996, houve menos de uma dúzia.
(…)
Nenhum Estado em qualquer parte da Terra pode
realizar um ensaio de armas nucleares em segredo.
(…)
O CTBT conta com um apoio internacional quase
universal. Foi assinado por 187 estados e ratificado por 178.
(…)
Um
regresso aos dias de ensaios nucleares desenfreados não deixaria nenhum Estado
a salvo, nenhuma comunidade em segurança e ninguém na Terra ileso.
(…)
O CTBT reúne o melhor da diplomacia com a mais
recente tecnologia para um bem comum mundial inequívoco.
(…)
Neste Dia Internacional contra os Ensaios
Nucleares, será convocada a reunião de alto nível da Assembleia Geral das
Nações Unidas.
(…)
Vamos acabar com os ensaios nucleares de uma
vez por todas. Basta!
Dennis Francis e
Robert Floyd, “Público” (sem link)