sábado, 31 de agosto de 2024

MAIS CITAÇÕES (287)

 
O percurso de Albuquerque é uma sucessão de desastres ruinosos para o Estado e para a ética.

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Enquanto governante, por uma péssima gestão da litigância com o Santander, que veio a custar muitos milhões de euros às empresas públicas transportadoras e várias demissões.

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Passos queria uma amiga fiel que não se esquivasse da absurda vontade de ir mais longe do que a troika.

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Como ministra, foi responsável pela venda do BPN por €40 milhões (deixando para o Estado o grosso da fatura) e pela gestão ruinosa do dossiê do Banif.

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Disse [Albuquerque] que, “aconteça o que acontecer ao Novo Banco, o Estado não vai ser chamado a pagar eventuais prejuízos”. [Mentiu]

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Foi também a responsável financeira pela venda da ANA à Vinci, de que seremos reféns por meio século.

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Em quase todos os dossiês manteve uma relação problemática com a verdade.

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Comprou créditos ao Banif quando Albuquerque era ministra e o Estado acionista.

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O problema de Albuquerque não é representar o fanatismo do passismo, é ser a sua versão mais degradada. 

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A escolha de Albuquerque é uma chapada na memória, na exigência e na ética.

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O problema de Maria Luís Albuquerque é não ter dimensão técnica, política e ética para qualquer cargo de responsabilidade, muito menos na Europa.

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Ventura elogiou a escolha.

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Se os socialistas apoiarem a escolha desta comissária, (…) estarão, em nome de um falso patriotismo, a colocar uma incompetente num lugar de responsabilidade.

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 Para além de revelar a pequenez tribal de Montenegro, esta escolha é uma provocação política.

Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

 

Quando os dois candidatos presidenciais [dos EUA] repetem “somos a maior nação do Mundo”, para vincar a condição de grande potência que não tolera a disputa de liderança mundial, os governantes europeus devem pôr-se alerta.

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António Guterres, no dia 28, em Timor, observou que as “divisões geopolíticas que hoje existem no Mundo” não permitem consensos para soluções como aquela que há 25 anos deu a independência a Timor. 

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A loucura vem-se ampliando com guerras de diverso tipo, com desrespeito pelas instituições - dentro de cada país e entre países 

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Como europeu, custa-me a perceber como é que Donald Trump, que com toda a evidência tentou um golpe de Estado, não é condenado. Onde está o Estado de direito?

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Ele tem metade dos eleitores a apoiá-lo, apesar de juntar a sua marginalidade política à mentira compulsiva e ao insulto. 

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Sem dúvida, Kamala Harris tem uma posição distinta de Trump no que se refere, designadamente, a direitos cívicos.

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Os dois estão viciados na política de dois pesos e duas medidas.

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Ambos apontam os canhões de todas as guerras, incluindo a comercial, contra a China.

Carvalho da Silva, JN

 

A Lisboa de hoje, pombalina de alma e corpo, celebra o triunfo do melhor do espírito das Luzes europeias em matéria de urbanismo.

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As bases de uma arquitetura e engenharia antissísmicas foram então lançadas numa perspetiva de futuro. 

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Na mesma linha, está o encorajamento ao estudo científico das causas naturais, e não providenciais, do terramoto.

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Ainda hoje a informação pombalina serve para desenhar mapas de risco sísmico.

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Entre Estados reina a frieza dos interesses. A comoção dos povos europeus para com Portugal em 1755, não impediu a invasão do país, logo em 1762, por um poderoso Exército franco-espanhol.

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Num mundo a arder, alienámos tudo o que é existencial (moeda, defesa, negócios estrangeiros) ao cuidado de Washington/Bruxelas. Contudo, nem o que sobra - Saúde, Educação, Justiça - conseguimos salvar do declínio.

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A porosa mediocridade tenderá a minar o Estado, colocando em perigo o futuro coletivo.

Viriato Soromenho Marques, DN

 

Esta data [29 agosto] assinala o encerramento oficial do local de ensaio de armas nucleares de Semipalatinsk, no actual Cazaquistão, a 29 de Agosto de 1991.

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Entre 1954 e 1984 foi realizado em média por semana pelo menos um ensaio de armas nucleares algures no mundo.

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A radioactividade destas e penetrou profundamente no meio ambiente. 

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Entretanto, os arsenais de armas nucleares cresceram exponencialmente. No início da década de 1980, havia cerca de 60.000 armas nucleares.

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Na década de 1960, foi acordado, em princípio, que o fim dos ensaios nucleares explosivos seria um travão vital ao desenvolvimento de armas nucleares.

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Este é um dos tratados mais importantes do mundo.

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Entre 1945 e 1996 houve mais de dois mil ensaios de armas nucleares. Nos 28 anos decorridos desde 1996, houve menos de uma dúzia.

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Nenhum Estado em qualquer parte da Terra pode realizar um ensaio de armas nucleares em segredo.

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O CTBT conta com um apoio internacional quase universal. Foi assinado por 187 estados e ratificado por 178. 

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Um regresso aos dias de ensaios nucleares desenfreados não deixaria nenhum Estado a salvo, nenhuma comunidade em segurança e ninguém na Terra ileso.

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O CTBT reúne o melhor da diplomacia com a mais recente tecnologia para um bem comum mundial inequívoco.

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Neste Dia Internacional contra os Ensaios Nucleares, será convocada a reunião de alto nível da Assembleia Geral das Nações Unidas.

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Vamos acabar com os ensaios nucleares de uma vez por todas. Basta!

Dennis Francis e Robert Floyd, “Público” (sem link)


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