sábado, 17 de agosto de 2024

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O BE quer saber que medidas tomará o Governo para promover a segurança da comunidade LGBTQIA+ de Castelo Branco depois de a associação de extrema-direita Habeas Corpus ter anunciado que irá estar presente na primeira marcha da comunidade, que se realiza a 14 de Setembro, "para efectuar o reconhecimento do evento.

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O BE insiste em esclarecer as respostas que o executivo está a preparar para enfrentar os discursos e actos de ódio homofóbico e transfóbico e garantir a segurança da comunidade LGBTQIA+, em particular de todos os que estarão presentes na marcha de Castelo Branco.

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Para o BE, a marcha em Castelo Branco é uma "boa notícia para um país democrático".

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O BE recorda que o grupo de extrema-direita já invadiu uma sessão sobre saúde, por diversas vezes ameaçou e perseguiu escritoras e criou uma lista para promover a perseguição dos defensores dos direitos humanos das pessoas LGBTQIA+.

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O BE questiona se tem conhecimento da situação e as medidas que irá tomar para impedir ataques da Associação Habeas Corpus a iniciativas em prol dos direitos humanos.

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Já nesta quarta-feira, o BE tinha defendido que organizações extremistas como a associação Habeas Corpus ou o Grupo 1143 devem ser desmanteladas, apelando ao Governo que tomasse medidas nesse sentido.

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Além disso, o BE quer saber também se há conhecimento de elementos das forças e serviços de segurança que pertençam a este grupo, e que medidas vai o Governo tomar para identificar eventuais membros ou colaboradores.

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O líder parlamentar bloquista [Fabian Figueiredo] assinalou que “estes são grupos promotores de injustiça, de ódio, de violência, que espalham mentiras, querem dividir a sociedade portuguesa, que querem promover a violência.

Liliana Borges, “Público” (sem link)

 

No passado dia 19 de julho assistimos àquele que foi considerado o maior apagão cibernético observado até hoje. 

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O acontecimento e seus impactos foram profusamente analisados logo no dia. 

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Ninguém descartou a possibilidade de surgirem atos de pirataria que podem causar bloqueios da mesma dimensão.

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Conclusão, houve falha [na atualização do software Falcon pertencente à empresa americana de cibersegurança, a CrowdStrike], logo existiu má gestão nas operações da atualização.

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O poder político, em todas as suas escalas, passa a olhar para estes problemas com a enorme importância que eles têm, ou submete-se?

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Muito rapidamente o assunto eclipsou-se e ficou a sensação de que os seres humanos vivem submetidos a uma cadeia de responsabilidade difusa.

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[Estas enormes empresas são poderosíssimas e] têm de investir mais na precaução de falhas, e de responsabilizar-se pelos riscos que geram.

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Os cidadãos, por mais atentos e bem preparados que estejam, jamais terão capacidade e meios para se protegerem de desastres como este de 19 de julho.

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[São os estados, em primeiro lugar, que devem criar medidas preventivas que deverão ser suportadas] em primeiro lugar, por quem gera os problemas.

Carvalho da Silva ,JN

 

Quem nos governa esqueceu a razão essencial da existência do Estado. 

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Portugal procurou em potências maiores, mas com interesses convergentes, aliados para se defender.

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[O império] servia ele mesmo de suporte para proteger o retângulo europeu.

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No início, a Restauração, com a Inglaterra mergulhada numa longa guerra civil, o Brasil foi essencial.

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O Brasil salvaria o Estado, outra vez, nas invasões francesas, dando tempo à velha Aliança, sob Wellington, para funcionar.

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Desde 1890, Portugal passou por quatro perigos com elevado risco existencial. Primeiro, com o Ultimato Britânico em torno dos territórios africanos entre Angola e Moçambique. 

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A fúria colonialista dos republicanos emergentes nunca perdoaria ao rei ter agido como um estadista.

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Segundo, na I Guerra Mundial. Os “jacobinos” (…) conseguiram (…) meter-nos na guerra europeia contra Berlim.

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O pretexto usado da defesa das colónias era falso.

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A guerra europeia empobreceu Portugal e acelerou o fim do regime [monárquico].

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O terceiro momento crítico ocorreu na II Guerra Mundial.

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O regime do Estado Novo, mantendo-se fiel ao espírito colonialista da I República, acabaria por sucumbir pela hubris.

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O quarto e maior perigo existencial para Portugal é o que estamos a viver.

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O alinhamento nacional com a escalada bélica, que constituiu a resposta da NATO à Rússia na guerra da Ucrânia, é um erro estratégico.

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É improvável que, além de expulsar as brigadas inimigas do seu território, a Rússia se abstenha de dar uma resposta com um grau suplementar de violência, ainda desconhecido.

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Além disso, Portugal estará também envolvido na escalada bélica no Médio Oriente.

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O “mundo governado por regras” revelou-se como uma farsa sangrenta.

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Somos copromotores de uma possível guerra geral na Europa, e cúmplices, mesmo que envergonhados, no genocídio do povo encurralado em Gaza.

Viriato Soromenho Marques, DN

 

Da vala comum na floresta de Shakaola, no Sudeste do Quénia, foram exumados 429 corpos, a maioria com sinais de ter morrido à fome.

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Eram todos seguidores do autodenominado pastor Paul Nthenge Mackenzie, criador da Igreja Internacional das Boas Novas, uma seita apocalíptica que pregava que o fim do mundo chegaria em 2023.

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Mackenzie e outros 94 acusados, incluindo a sua mulher, começaram a ser julgados esta semana na cidade costeira de Mombaça por 238 crimes de homicídio involuntário.

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Com escassos meios para lidar com um caso desta dimensão, os médicos forenses só identificaram até agora 39 corpos através da comparação com o ADN de parentes.

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Mackenzie, que se declarou inocente, terá incentivado os seus seguidores a jejuar para “ir ao encontro de Jesus”, embora se tenha precavido de o dizer directamente nos seus sermões, como comprovou uma análise feita pela BBC.

António Rodrigues, “Público” (sem link)


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