sexta-feira, 16 de agosto de 2024

CITAÇÕES

 
Desde a pandemia, o “caos” de verão e de Natal nas urgências e nas maternidades foi central para a perceção do fim de ciclo político. 

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Os problemas do SNS são estruturais e transversais ao resto da Europa.

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Com o aumento da esperança de vida e um desenvolvimento científico que cria novas expectativas, a pressão sobre o SNS é muito maior e a saúde custa, no público ou no privado, muito mais.

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As coisas não estão bem, mas a sensação de caos é dada pelas urgências, e especificamente na obstetrícia.

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Foi para isso [racionalizar os meios] que se criou a Direção Executiva do SNS.

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A direita quis convencer as pessoas de que as soluções eram simples e só não eram aplicadas por preconceito ideológico do PS.

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A falta de médicos é geral e o máximo que se pode fazer, recorrendo ainda mais ao privado, é mobilizar para lá os médicos do público, agravando o problema.

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Ana Paula Martins, que só conseguiu criar métodos de seleção ainda mais complexos, atrasando a contratação de médicos para o SNS, começou a disparar para todo o lado. 

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As coisas pioraram porque a ministra começou o mandato a destruir o que era o princípio de uma solução e a afastar quem estava a mostrar trabalho.

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Apesar de a situação ter piorado, os denunciantes mudaram de lugar.

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Quanto à Ordem dos Médicos, se antes era surda aos apelos do Governo (…) mostra-se agora disponível para rever o que era inegociável.

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Na oposição, o PSD instrumentalizou a Ordem e espalhou um ambiente de histeria que impediu qualquer debate.

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Em campanha, prescreveu receitas milagrosas baseadas em convicções ideológicas.

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Só que a situação das urgências não se agravou por intransigência da oposição, mas pela arrogância conflituosa da ministra. 

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O pacto [para a saúde] já existe e chama-se Lei de Bases da Saúde.

Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

 

Quase meio século depois da morte do ditador Francisco Franco e 85 anos após a derrota da República na Guerra Civil, o chão pisado pelos espanhóis ainda está cheio de valas comuns.

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A Espanha de hoje [é] a única democracia que jamais investigou os crimes do Estado, apesar dos vários pedidos das Nações Unidas para que as circunstâncias das mortes e desaparecimentos da ditadura fossem alvo de investigação.

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Lei da Memória Democrática, aprovada há dois anos pelo Governo socialista, apesar da muita resistência da direita.

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O presidente da Associação para a Recuperação da Memória Histórica, Emilio Silva, [afirmava então que] “mantém intacta a impunidade do franquismo, porque, além de não julgar os verdugos, não os menciona e não pretende investigar quem eram”.

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A Lei da Amnistia aprovada em 1977 permaneceu vigente para “o assassínio e o desaparecimento de pelo menos 114.226 civis às mãos dos pistoleiros da Falange e golpistas de 1936”, acrescentou Silva.

António Guerreiro, “Público” (sem link)

 

Uma equipa de investigadores do CentroGeo, um centro de investigação geoespacial criado pelo Governo mexicano, desenvolveu um modelo que utiliza imagens de satélite para localizar valas comuns.

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[No méxico], a média é actualmente de 26 desaparecidos por dia.

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O trabalho de análise minuciosa do chão do México em busca de marcas de lugares onde podem estar pessoas enterradas tornou-se fundamental.

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Com o aumento do número de desaparecidos, o Centro de Investigação em Ciências de Informação Geoespacial (CentroGeo) começou a receber pedidos de ajuda tanto do Governo como dos familiares para tentar encontrar locais onde as vítimas estariam enterradas.

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Cruzando dados geográficos de valas comuns conhecidas e juntando-lhes informação sobre rotas migratórias (…) os investigadores começam a ver os primeiros sinais de sucesso.

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Um primeiro modelo desenhado só para o estado de Baixa Califórnia ajudou à descoberta de duas valas comuns no ano passado.

António Rodrigues, “Público” (sem link)

 

O primeiro Pontal do primeiro-ministro Luís Montenegro legendou um momento muito esperado pelas hostes sociais-democratas, outrora demasiado veraneantes no que toca a pedir.

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A antecipação do futuro do Orçamento de Estado para 2025 (OE25) não foi sequer à bola de cristal algarvia. Nenhum drama, nenhum problema. 

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Se a extrema-direita não votar a favor, caberá a Pedro Nuno Santos abster-se em sede de votação. 

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Pedro Nuno Santos terá muito que negociar mas dentro do partido. 

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Álvaro Beleza, mandatário da campanha do líder socialista, defende que o PS deve aprovar o OE25 sem negociar medidas.

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Sem OE25 no discurso do Pontal, Montenegro atirou medidas simples, eleitorais não vá o diabo tecê-las, panfletárias, nada estruturais mas de fácil percepção e entendimento.

Miguel Guedes, JN

 

Na terça-feira, a Human Rights Watch (HRW) veio alertar para as centenas de milhares de vítimas enterradas em valas comuns por todo o Iraque que precisam de ser encontradas.

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Entre 2017 e 2023, a Unitad ajudou as autoridades iraquianas a exumar 1237 restos mortais do massacre do Campo Speicher, onde, entre 12 e 14 de Junho de 2014, o Daesh matou 1700 soldados, recrutas e voluntários que fugiam da Academia Aérea de Tikri.

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Na sexta-feira passada foram dados por concluídos os trabalhos na vala comum de Alo Antar, no distrito de Tal Afar, a 70km de Mossul.

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De acordo com os números oficiais, 288 valas comuns foram exumadas desde 2003 no Iraque, mas não se sabe ao certo quantas mais ainda há por encontrar.

António Rodrigues, “Público” (sem link)


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