Foi
publicado o relatório da Deco, relativo ao sobre endividamento em Portugal, e
tudo indica que a pobreza das pessoas irá manter-se nos mesmos valores dos
últimos anos. Apesar de ter ocorrido um abrandamento de pedidos de ajuda por
endividamento em 2014 e 2015, que estagnaram nos 29000 aproximados, pedidos de
ajuda novos por ano.
Em
2008 eram 6724, um aumento superior a 200%.
A
maioria dos pedidos de ajuda partem de trabalhadores do sector privado, 39% e
pessoas desempregadas, 26,4%. Em 54% dos casos o pedido deve-se a questões
laborais, seja por desemprego ou deterioração das condições laborais. Apesar da
propaganda oficial referir o excesso de créditos como causa suprema do
endividamento, o número médio de créditos diminuiu para 4, comparando com os 7
de 2008. 43% dos agregados familiares sobre endividados tentam sobreviver com
dois salários mínimos no máximo, e 14% com menos de um salário mínimo.
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