domingo, 3 de fevereiro de 2019

MAIS CITAÇÕES (15)


[O controlo do sistema de pagamentos internacionais] é a mais poderosa arma de destruição económica do mundo.
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Para ficar com o petróleo e a água, basta controlar as transferências internacionais, com descobriu um deleitado Trump.
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As vendas externas totais das mil maiores empresas digitais norte-americanas andam pelo 1% das exportações mundiais.
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O [encontro de Davos] deste ano atualizou o cálculo cruel de quantos ultrabilionários têm tanto quanto a metade mais pobre da população mundial, 3,8 mil milhões de almas. Este ano já são só 26.
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Para estes afortunados [26], cresce sempre, ao ritmo 2500 milhões por dia.
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O Banco Mundial, circunspecto, conclui que a desigualdade dentro dos países é maior do que há 25 anos.
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Já vimos [as medidas impostas pelo FMI] tantas vezes que nem podemos estranhar que os devotos do palácio presidencial de Luanda apoiem mais esta viragem que empobrecerá Angola.  
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

Só para registo "identitário" [do Bloco], entendemos atuar na leitura da luta política de classes, na exata razão em que assumimos um projeto socialista.
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Que a social-democracia, por todo o lado, tenha abraçado o capitalismo liberal e assumido a competitividade do mercado contra os valores sociais, está demonstrado.
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Com certeza que [no Bloco] desagradamos aos reacionários quando melhoramos o estado de direitos e a cultura plural.
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Culpar quem luta contra o opressor atinge ao mesmo tempo a condição e a consciência da pessoa oprimida.
Luís Fazenda, Público (sem link)

Há em todo o país 25 mil famílias a viver encostadas a paredes de tijolo e debaixo de chapas de zinco.
Pedro Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)

Há coisas que só se sabem quando experimentamos a vida toda.
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É uma ilusão pensar que a exclusão dos negros se deve apenas á sua condição social.
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Ser homem, branco e pobre, não é o mesmo que ser mulher, negra e pobre.
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Sem as lentes da consciência política, o racismo só é visível para as suas vítimas.
Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

Democracia imperfeita [a portuguesa], como todas as democracias, mas não preciso de citar Churchill, para lembrar que é o nosso mais precioso património, que por isso deve ser defendido e aprofundado diariamente.
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Penso assim que é um dever de cidadania juntar-me aos que alertam contra os perigos que assombram a nossa democracia e lembrar que os inimigos desta têm em comum a utilização dos próprios mecanismos e das instituições democráticas para a destruir.
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Já uma manifestação de jovens contra o racismo e a violência policial no bairro da Jamaica, no Seixal, sem comunicação prévia dos seus promotores, na Avenida da Liberdade, foi reprimida de forma desproporcional.
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É certo que, devido em parte às teorias luso-tropicalistas, que continuam a florescer por aí, o racismo em Portugal não é claramente combatido e, mesmo se ele não se expressa sempre às claras, não deixa de existir.
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Ultimamente também, neofascistas e neonazis ocupam, sem vergonha, o espaço público português assediando e agredindo. Aconteceu, em Lisboa, a Mamadou Ba, dirigente do SOS Racismo, e, em Braga, a um jovem activista antifascista.
Irene Flunser Pimentel, Público (sem link)

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