sábado, 16 de fevereiro de 2019

CITAÇÕES


O feminismo é uma coisa de mulheres e de homens, porque é uma coisa da democracia e é uma coisa de direitos de igualdade e de diferença.
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Em cada mulher que é discriminada no salário que recebe por trabalho idêntico ao de um homem, é a democracia que é ofendida no seu pilar fundamental da igualdade de direitos de todos/as.
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Se as vidas correntes, distraídas de como a normalidade é violenta e discriminatória, pararem um dia para que a consciência dessa violência e dessa discriminação se reforce, é claro que a greve feminista (de 8 de Março) valerá a pena.

Na verdade, não deixa de ser inquietante que os cuidados prestados a quem está dependente tenham permanecido tantos anos na mais absoluta sombra.
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[Na proposta do Governo] há um passo que parece nunca ser dado: reconhecer que, ainda que estes cuidados prestados informalmente por familiares não correspondam a um emprego ou a uma profissão, eles são trabalho.
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Em comum com os cuidados [informais], também o trabalho doméstico não é incluído nos instrumentos com que a economia mede a produção de riqueza.
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A desigualdade salarial entre géneros é, no Portugal de 2019, cerca de 16%, em média.
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Temos um sistema de justiça, com agentes concretos, que é ainda profundamente machista.
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Portugal começou a juntar-se a este movimento [feminista da greve internacional das mulheres]

Quando se vai ver o que é isso do “sistema”, verifica-se que é da democracia que estão a falar.
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Os temas comuns do “anti-sistema” são a corrupção dos políticos, sempre apresentada de forma genérica, como se ser “político” fosse ser ladrão.
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Ser “anti-sistema” significa ser contra as diferenças institucionalizadas nos partidos políticos, e contra os mecanismos de representação e mediação, sejam os parlamentos, os partidos ou os sindicatos.
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Este “sistema” é o que me assegura pelo voto as minhas escolhas, que me dá maior liberdade.
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Um dos grandes sucessos da Censura foi criar uma imagem de Portugal pacificado, inerte, pouco conflitual, sem grandes violências, mais de bons costumes do que de maus.
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Sim, meus caros “anti-sistémicos”, o Portugal ideal [salazarista] com que têm uma não-nomeada simpatia, era um regime profundamente corrupto e onde se escapava à punição muito mais eficazmente do que na democracia.
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A verdade é que, por muita malfeitoria que exista, os regimes democráticos são muito menos corruptos do que as ditaduras, ou os “paraísos anti-sistémicos”.
Pacheco Pereira, Público (sem link)

Os grupos privados andaram a meter a mão na ADSE e agora foram descobertos.
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[Os grupos privados da saúde] não olham a meios na procura de uma posição negocial que evite a devolução do dinheiro e garanta novas tabelas de preços que mantenham o abuso.
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A chantagem dos privados para manter a sobrefaturação serve para tirarmos outras lições, particularmente num momento em que se debate a Lei de Bases da Saúde.
Pedro Filipe Soares, Público (sem link)

[Marques Mendes] desde que se foi [do PSD], até a SIC o descobrir, faz de conta que é um analista, uma espécie erudita de Cristina Ferreira.
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Ao que consta, [Santana Lopes] terá fechado numa gaveta o pensamento de Sá Carneiro, que fugiria a sete pés do espetáculo de Évora, onde a vice-presidente apresentou como currículo ser advogada da Madonna, madonna mia...
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Impante, a cristianíssima Cristas, encostando-se a Trump, que não ao Papa, com palavras cheias de veneno, defendeu a intervenção militar dos EUA a que chamou humanitária...
Domingos Lopes, Público (sem link)

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