domingo, 20 de outubro de 2019

MAIS CITAÇÕES (52)


As tentativas sucessivas de genocídio e de eliminação cultural do povo curdo por parte da Turquia não é, infelizmente, uma novidade, mas não é por repetir-se que se deve naturalizar e abandonar as nossas preocupações.
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Os curdos lutam pela autodeterminação há centenas e centenas de anos, no tempo dos assírios chegaram mesmo a ter um território mais vasto do que o atualmente conhecido, mas não reconhecido, pela comunidade internacional.
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A inação da comunidade internacional na defesa do povo curdo é um sinal dos tempos. Os direitos humanos são mesmo relativos, e neste caso permanentemente desconsiderados.

Sem dúvida, [a “geringonça” acabou] mas esse não será o grande problema pois ela era dificilmente repetível e há desafios colocados aos partidos à sua Esquerda que exigem a estes uma maior liberdade de movimentos e acutilância.
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Para a Administração Pública os sinais parecem ser de que vai haver mexidas nas carreiras profissionais, mas não está garantido que seja para reforçar capacidade e valorização do Estado.
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Na área do trabalho há que esperar para ver, todavia não cheira a valorização do trabalho.
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O problema é que [o PM] tende a reduzir a política de rendimentos a uma vaga intenção de negociação entre as partes, no Conselho Permanente de Concertação Social.

O modo de sarcasmo em vez do modo de pânico é por hoje a resposta mais forte do espaço de opinião pública [à ação de Ventura].
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O sucesso [de personagens como Ventura] depende, portanto, da amplitude dessa cultura do medo.
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Ventura sempre foi o que tinha de ser: passista quando necessário, candidato e devoto do PSD dos quatro costados, manobrador das disputas da sucessão e até santanista.
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[Ventura] é só sobre medos. Enfrentem-se os medos e não sobra Ventura.
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Só uma política social determinada e obsessiva em alcançar resultados pode evitar a degradação da vida democrática.
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[Ventura] precisa gritar, pois não quer ser ouvido, só quer amedrontar.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

Mas podemos dizer hoje que a lei liberta? Seria arriscado, ou há que reconhecer que tem dias.
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Lembro unicamente como a indiscretamente chamada judicialização da política recorreu ao arsenal da manobra: o Brasil e Espanha.
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A lei liberta, ou igualiza ou garante? Talvez se deva responder que, quando a lei é um jogo de poderes políticos, certamente que não.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

Afinal de contas foram os EUA – ou melhor, as empresas dos EUA – que escreveram as regras da globalização.
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As multinacionais podem facilmente transferir as suas sedes e produções para qualquer jurisdição onde se cobram impostos mais baixos.
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Segundo o FMI, os governos perdem pelo menos 500 mil milhões de dólares por ano como resultado da deslocação fiscal corporativa.
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Dada a escala do problema, é evidente que precisamos de um imposto mínimo global para acabar com o atual nivelamento por baixo (o que não beneficia ninguém a não ser as corporações).
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Não há provas de que uma tributação mais baixa leve a mais investimentos.
Joseph E. Stiglitz. “Expresso” Economia (sem link)

António Costa apresentou um governo que parece pensado para o curto prazo.
Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)

Se precisássemos de provas de que o comportamento da justiça espanhola teve motivações políticas, chegaria a acusação de crime de “rebelião” contra os lideres políticos catalães.
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O melhor símbolo da natureza política deste julgamento é os acusados terem sido impedidos de se defenderem em catalão.
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É nas mãos de Madrid que está a solução pacífica e democrática para este conflito.
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Quem resolve crises constitucionais são os políticos, não são os tribunais.
Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

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