quinta-feira, 11 de maio de 2023

A POLÍTICA ABSURDA DO BCE...

 

A emissão de dívida conjunta para financiar os programas de recuperação pressupunha que novas fontes de receita da UE fossem criadas para não serem os países a pagar o reembolso nem se cortar noutros fundos europeus. A política absurda do BCE torna este cenário cada vez mais provável.

O primeiro conjunto de recursos próprios (receita) foi apresentado em 2021 pela Comissão, sabendo à partida que seria insuficiente. Por cima disso, está bloqueado no Conselho desde o ano passado e sem avanços à vista.

Um deles, mesmo que aprovado, depende do acordo internacional da OCDE de tributação de multinacionais, cuja implementação está num impasse interminável. Essa foi, aliás, a razão por que me opus a que o Imposto Digital fosse suspenso à espera deste acordo.

Ontem, o Parlamento aprovou um texto que exige: (1) revisão do QFP para maior folga orçamental anual, (2) desbloqueio do primeiro conjunto no Conselho, (3) avanço da UE com um imposto digital se o impasse na OCDE não se resolver, (4) uma série de propostas para novos recursos. (José Gusmão)

https://expresso.pt/.../2023-05-09-PRR-Disparo-dos-juros...


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