"Não deviam ter começado" diz Marcelo
Rebelo de Sousa ao representante do povo palestiniano referindo-se às ações de
um grupo terrorista a 7 de outubro em Israel. Diz isto, sem pestanejar, a um
povo que foi despejado de casa, expulso do seu território, alvo de uma
violentíssima limpeza étnica, sobrevive há 56 anos prisioneiro e sob ocupação e
agora é novamente alvo de um genocídio disfarçado de direito de defesa. E
Marcelo Rebelo de Sousa, acrescenta, a quem está a levar com bombas em cima dia e noite e a morrer à fome e à sede, a procurar os restos dos corpos dos familiares sob os escombros, que "têm de ser moderados". Até onde pode chegar a falta de noção? Sabemos que o Presidente tem cometido gafe atrás de gafe nos últimos tempos mas estas declarações não são gafe. São incompreensíveis e inaceitáveis. São vergonhosas. (Sandra Cunha)
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