sexta-feira, 24 de novembro de 2023

O NEGÓCIO DAS BARRAGENS REVELA UMA TEIA, QUE TEM SEMPRE O MESMO CENTRO: O INTERESSE DA EDP

 

O negócio das barragens mostra-nos o pior da política dos interesses e da promiscuidade. O negócio revela uma teia, que tem sempre o mesmo centro: o interesse da EDP. Nesta história, quantas vezes ouvimos os nomes de Matos Fernandes, Nuno Lacasta ou Manuel Pinho?

Quando as barragens foram vendidas, a EDP recorreu a um esquema com um objetivo: fugir ao pagamento dos impostos que eram devidos ao povo da Terra de Miranda. Nessa altura, até ouvimos o ex-ministro Matos Fernandes repetir os argumentos da EDP, para garantir que o IMI não era cobrado.

Mais tarde, perante a pressão pública, o Governo recuou e deu ordem para que o imposto fosse cobrado. Mas, até hoje, isso não aconteceu. E, como estamos a chegar ao fim do ano, pode nem sequer acontecer.

Esta é uma história que revela a teia da EDP. Mas é também a história da resistência de um povo que não desiste de reclamar o imposto que lhe é devido. Hoje, voltei a encontrar-me com a associação Terra de Miranda. Deixei um compromisso: não nos esquecemos, não desistimos. (Mariana Mortágua)


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