Vivemos tempos perigosos em muitas dimensões da nossa vida coletiva. Sendo
um cidadão atento à realidade económica, social, cultural, ambiental e política
que me rodeia, estou bem ciente dos riscos que enfrentamos. E também sei que as
eleições de 10 de março serão especialmente importantes para a definição da
qualidade das respostas que lhes daremos, ou seja, para as escolhas que
orientarão as futuras políticas públicas destinadas a resolver os problemas
mais graves.
Foi esse o primeiro motivo pelo qual aceitei o convite do Bloco de Esquerda
para ser o mandatário da sua candidatura às legislativas pelo Algarve: é nestes
momentos ameaçadores que um cidadão independente e de esquerda, como eu,
consegue encontrar os melhores motivos para se envolver numa das atividades
mais nobres, a política, apoiando desta forma uma candidatura.
A segunda razão também é fácil de explicar: desejo que, a partir de março,
exista na Assembleia da República uma maioria capaz de responder aos problemas
do país com políticas de esquerda verdadeiramente focadas na necessidade de
transformação das realidades sociais, económicas, ambientais e culturais
duríssimas que diariamente nos entram pela casa dentro através dos telejornais.
Ora, considero que a força relativa do Bloco de Esquerda no Parlamento será
decisiva para a definição dessas políticas e, já agora, para os combates que se
avizinham contra a extrema-direita.
António Branco
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