Pela primeira vez desde que o Equador lhe concedeu asilo político, Julian Assange apareceu hoje em público a uma janela da embaixada daquele país em Londres para fazer uma declaração onde pediu a Barak Obama que renuncie à “caça às bruxas” ao WikiLeaks.
Numa atitude de subserviência perante o aliado americano, o Reino Unido pretende extraditar Assange para a Suécia, a pretexto de um presumível crime de violação. Mas a história não acaba aqui pois os Estados Unidos pretendem julgá-lo por espionagem, correndo assim o risco de ser condenado á morte.
Como afirma o escritor e activista Tariq Ali, “Se um dissidente em Moscovo ou Pequim se refugiasse na embaixada britânica e o governo russo, ou o governo chinês ameaçasse que, de acordo com a lei local – não a lei internacional – ia invadir a embaixada e prender o refugiado. Imagine a reacção que haveria nos média!”
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