A
diferença assumida, a margem sem arrependimentos nem complexos de
inferioridade, a qualificada disputa do cânone – isso fez de Paredes, Paco e
Piazzolla referências grandes da nossa humanidade.
Temos
direito a saber a lógica com que se joga o dinheiro sonegado aos salários e às
pensões.
Passos
Coelho pertence à geração da insignificância que povoou a Europa de fatuidades,
por ausência de cultura política e geral, e por cansaço e desistência de quem
tinha a obrigação de defender e de desenvolver os testamentos legados.
Quanto maior a riqueza individualmente acumulada maior a
probabilidade que esse dinheiro transite para ser investido em fundos
financeiros globais e não localmente na criação de negócios.
Gustavo
Cardoso, Público (sem
link)
O Partido Socialista, que no
quadro político-partidário existente é, no senso comum, a força política que
mais se afigura como alternativa, está hoje rendido ao domínio do poder
económico e financeiro e a dimensões "necessárias" da austeridade.
(…)
De facto há quem vá ficando
com uma vida bem melhor ao lado do aumento generalizado do sofrimento do povo
(…)
Se tomarmos o PIB como uma
medida do estado do país, o país pode parecer melhor quando o PIB cresce um
pouco, como terá crescido nos dois últimos trimestres, mas a situação dos
portugueses continuar a piorar.
(…)
A austeridade mata mas,
dentro do quadro atualmente vigente no país e na UE, a morte lenta aparece como
inevitável.
O governo foi acumulando os
excedentes resultantes dos empréstimos da troika e realizando vários leilões de
dívida pública, contraindo taxas de juro muito elevadas, precisamente com este
objectivo [“fazer flores” em vésperas de eleições].
(…)
Neste momento, este governo
não é mais do que uma coordenadora eleitoral.
É péssima esta tendência na
União [Europeia] de não aceitar resultados, quando eles vão contra a ortodoxia
dominante nas elites burocráticas e governamentais que as governam.
Pacheco Pereira, Público (sem
link)
Não há um entendimento claro
sobre o que fazer para ultrapassar os crescimentos económicos anémicos, a
degradação social e a anomia política que avançam na Europa do Sul.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem
link)
Mesmo quando não há razões
históricas, culturais ou outras para suportar relações com os piores regimes do
planeta, lá estamos na primeira fila, à espera de migalhas.
Daniel Oliveira, Expresso (sem
link)
Agora, o que os senhores da
troika nos propõem é uma política que assenta na ideia redentora de que quanto
mais a população empobrecer, melhor estará o país.
Nicolau Santos, Expresso
Economia (sem
link)
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