sábado, 1 de março de 2014

CITAÇÕES


A diferença assumida, a margem sem arrependimentos nem complexos de inferioridade, a qualificada disputa do cânone – isso fez de Paredes, Paco e Piazzolla referências grandes da nossa humanidade.

Temos direito a saber a lógica com que se joga o dinheiro sonegado aos salários e às pensões.

Passos Coelho pertence à geração da insignificância que povoou a Europa de fatuidades, por ausência de cultura política e geral, e por cansaço e desistência de quem tinha a obrigação de defender e de desenvolver os testamentos legados.

Quanto maior a riqueza individualmente acumulada maior a probabilidade que esse dinheiro transite para ser investido em fundos financeiros globais e não localmente na criação de negócios.
Gustavo Cardoso, Público (sem link)

O Partido Socialista, que no quadro político-partidário existente é, no senso comum, a força política que mais se afigura como alternativa, está hoje rendido ao domínio do poder económico e financeiro e a dimensões "necessárias" da austeridade.
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De facto há quem vá ficando com uma vida bem melhor ao lado do aumento generalizado do sofrimento do povo
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Se tomarmos o PIB como uma medida do estado do país, o país pode parecer melhor quando o PIB cresce um pouco, como terá crescido nos dois últimos trimestres, mas a situação dos portugueses continuar a piorar.
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A austeridade mata mas, dentro do quadro atualmente vigente no país e na UE, a morte lenta aparece como inevitável.

O governo foi acumulando os excedentes resultantes dos empréstimos da troika e realizando vários leilões de dívida pública, contraindo taxas de juro muito elevadas, precisamente com este objectivo [“fazer flores” em vésperas de eleições].
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Neste momento, este governo não é mais do que uma coordenadora eleitoral.

É péssima esta tendência na União [Europeia] de não aceitar resultados, quando eles vão contra a ortodoxia dominante nas elites burocráticas e governamentais que as governam.
Pacheco Pereira, Público (sem link)

Não há um entendimento claro sobre o que fazer para ultrapassar os crescimentos económicos anémicos, a degradação social e a anomia política que avançam na Europa do Sul.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)

Mesmo quando não há razões históricas, culturais ou outras para suportar relações com os piores regimes do planeta, lá estamos na primeira fila, à espera de migalhas.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)

Agora, o que os senhores da troika nos propõem é uma política que assenta na ideia redentora de que quanto mais a população empobrecer, melhor estará o país.
Nicolau Santos, Expresso Economia (sem link)

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