A
imprensa dita de referência não se mostrou grandemente entusiasmada na publicação
dos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) quanto ao
risco de pobreza em Portugal nos diversos sectores da população.
De
realçar que o risco de pobreza mantém o elevado valor de 19,5% da população portuguesa
o que significa haver perto de 2 milhões de pobres em Portugal. De qualquer
forma, há destaques a fazer, sendo os principais pela negativa:
-
Verificou-se um aumento da pobreza entre a população idosa (17,1%), sobretudo
os reformados (14,5%), entre os desempregados (42%) e mesmo entre as pessoas
que têm trabalho (11%).
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Nas famílias com crianças a cargo, o risco de pobreza é maior.
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O rendimento líquido dos 20% da população com maiores recursos era, no ano
passado, seis vezes superior ao rendimento dos 20% da população com menores
recursos.
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A taxa de pobreza entre as crianças baixou poucas décimas percentuais, situando-se
perto dos 25%.
Este
resumo que aqui deixamos, tem tudo a ver com as clamorosas medidas de
austeridade levadas a cabo pela coligação PSD/CDS durante os últimos quatro
anos, fruto da aplicação radical do mais extremista neoliberalismo.
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