sábado, 11 de maio de 2019

CITAÇÕES


Como é possível que Berardo, que anuncia lucros e exibe casas de luxo, não pague a dívida ao banco público, quiseram saber os deputados na Comissão Parlamentar de Inquérito à Caixa.
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Costa anunciou, faz hoje [ontem] oito dias, que o diabo vinha aí e o Governo martelou as contas dos professores com um “rigor” que oscilava em centenas de milhões para cima e para baixo, consoante o Ministro.
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Os números vieram a ser publicamente desmentidos pela Unidade Técnica do Orçamento, tal como vários argumentos que foram esgrimidos durante a semana.
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Passará o sábado num comício eleitoral com Macron, o homem que rebentou com o PS francês e o reduziu a cinzas.
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[Como as] ajudantes familiares a trabalhar há anos para a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa a falso recibo verde (…) há centenas de milhares de trabalhadoras que, sendo tão essenciais à nossa vida em comum, são as mais invisíveis de todas, as de que ninguém fala, as que sobram, como nos disseram.

A afirmação de princípio de que é acolhendo e não barrando caminhos que a Europa é Europa é um bom traçar de divisão das águas.
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Esta foi a semana em que o país ficou a saber que só 25% dos fundos comunitários do programa de asilo, migrações e refugiados foram utilizados, havendo mesmo o risco de cancelamento das restantes verbas.
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Quando a razão burocrática se superioriza à ação solidária e isso deixa o acolhimento mais no campo das palavras do que nas ações concretas, o descrédito do discurso do país acolhedor torna-se insuportável.

Em vários casos ligados à praxe, nos últimos anos, houve de tudo, violações, vandalismo, todos os abusos do catálogo, feridos e mortos.
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[Na praxe e na Queima] há nepotismo, colaboração com empresas de bebidas, venda de publicidade, há mil e um negócios que nunca foram escrutinados.
Pacheco Pereira, “Público” (sem link)

A história, enquanto processo de investigação e interpretação, subentende conhecimento do tema estudado, através de uma aproximação a um máximo de verdade possível, mesmo quando esta seja incómoda aos próprios historiadores.
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Os historiadores também sabem que é muito melhor conhecermos o passado, de modo a evitarmos caminhos que levem à catástrofe.
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Qualquer nacional-populista de extrema-direita actual considera supérfluos os livros, a arte e a cultura, mas sabemos que rapidamente chegarão à conclusão que certas categorias de seres humanos também são supérfluos.
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A história mostra que qualquer candidato a ditador procura também eliminar a voz de intelectuais, das elites, de profissionais e cientistas.
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Acrescentaríamos que o objectivo é também “desfocar” da capacidade de pensar, imaginar, comparar e caracterizar, capacidades que são fundamentais para a nossa actividade.
Irene Flunser Pimentel, “Público” (sem link)

Ou seja, (mais) desregulamentação de direitos dos trabalhadores, objectiva e subjectivamente (…), tem também por consequência, ainda que indirectamente, (mais) desregulação laboral (incumprimento da legislação) nos locais de trabalho.
João Fraga de Oliveira, “Público” (sem link)

Foram elas [nações] que fizeram da Europa o continente mais avançado em termos de conquistas políticas, sociais, culturais e ambientais.
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A Europa continua a assentar nas nações e só a sua união voluntária de baixo para cima e não imposta de cima para baixo pode permitir a cooperação à escala continental onde está a UE e onde estão outras nações.
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Os países mais fortes atraem por via das elites os mais fracos para um espaço continental onde aqueles dominam através de mecanismos económicos e financeiros.
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Fazer parte de uma organização de nações em que as mais ricas continuarão mais ricas e as mais pobres não terão possibilidade de se desenvolverem porque as regras existentes as impedem de gerir os seus recursos de acordo com os seus interesses trará grandes e graves problemas.
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É precisa outra União [Europeia] onde os povos e nações sejam realmente pares e parceiros.
Domingos Lopes, “Público” (sem link)

A Queima das Fitas não pode virar sinónimo de violência sexual normalizada e de selvajaria, um local onde a probabilidade de ocorrer um episódio marcante e traumatizante na vida de um estudante é elevada.
Mafalda G. Moutinho, “Público” (sem link)

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