Como é possível que Berardo, que anuncia
lucros e exibe casas de luxo, não pague a dívida ao banco público, quiseram
saber os deputados na Comissão Parlamentar de Inquérito à Caixa.
(…)
Costa anunciou, faz hoje [ontem] oito
dias, que o diabo vinha aí e o Governo martelou as contas dos professores com
um “rigor” que oscilava em centenas de milhões para cima e para baixo,
consoante o Ministro.
(…)
Os números vieram a ser publicamente
desmentidos pela Unidade Técnica do Orçamento, tal como vários argumentos que
foram esgrimidos durante a semana.
(…)
Passará o sábado num comício eleitoral
com Macron, o homem que rebentou com o PS francês e o reduziu a cinzas.
(…)
[Como as] ajudantes familiares a
trabalhar há anos para a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa a falso recibo
verde (…) há centenas de milhares de trabalhadoras que, sendo tão essenciais à
nossa vida em comum, são as mais invisíveis de todas, as de que ninguém fala,
as que sobram, como nos disseram.
A afirmação de princípio de que é
acolhendo e não barrando caminhos que a Europa é Europa é um bom traçar de divisão
das águas.
(…)
Esta foi a semana em que o país ficou a
saber que só 25% dos fundos comunitários do programa de asilo, migrações e
refugiados foram utilizados, havendo mesmo o risco de cancelamento das
restantes verbas.
(…)
Quando a razão burocrática se superioriza
à ação solidária e isso deixa o acolhimento mais no campo das palavras do que
nas ações concretas, o descrédito do discurso do país acolhedor torna-se
insuportável.
Em vários casos ligados à
praxe, nos últimos anos, houve de tudo, violações, vandalismo, todos os abusos
do catálogo, feridos e mortos.
(…)
[Na praxe e na Queima] há
nepotismo, colaboração com empresas de bebidas, venda de publicidade, há mil e
um negócios que nunca foram escrutinados.
Pacheco
Pereira, “Público” (sem
link)
A história, enquanto
processo de investigação e interpretação, subentende conhecimento do tema
estudado, através de uma aproximação a um máximo de verdade possível, mesmo
quando esta seja incómoda aos próprios historiadores.
(…)
Os historiadores também
sabem que é muito melhor conhecermos o passado, de modo a evitarmos caminhos
que levem à catástrofe.
(…)
Qualquer
nacional-populista de extrema-direita actual considera supérfluos os livros, a
arte e a cultura, mas sabemos que rapidamente chegarão à conclusão que certas
categorias de seres humanos também são supérfluos.
(…)
A história mostra que
qualquer candidato a ditador procura também eliminar a voz de intelectuais, das
elites, de profissionais e cientistas.
(…)
Acrescentaríamos que o
objectivo é também “desfocar” da capacidade de pensar, imaginar, comparar e
caracterizar, capacidades que são fundamentais para a nossa actividade.
Irene
Flunser Pimentel, “Público” (sem
link)
Ou seja, (mais) desregulamentação
de direitos dos trabalhadores, objectiva e subjectivamente (…), tem também por
consequência, ainda que indirectamente, (mais) desregulação laboral
(incumprimento da legislação) nos locais de trabalho.
João
Fraga de Oliveira, “Público” (sem
link)
Foram elas [nações] que
fizeram da Europa o continente mais avançado em termos de conquistas políticas,
sociais, culturais e ambientais.
(…)
A Europa continua a
assentar nas nações e só a sua união voluntária de baixo para cima e não
imposta de cima para baixo pode permitir a cooperação à escala continental onde
está a UE e onde estão outras nações.
(…)
Os países mais fortes
atraem por via das elites os mais fracos para um espaço continental onde
aqueles dominam através de mecanismos económicos e financeiros.
(…)
Fazer parte de uma
organização de nações em que as mais ricas continuarão mais ricas e as mais
pobres não terão possibilidade de se desenvolverem porque as regras existentes
as impedem de gerir os seus recursos de acordo com os seus interesses trará
grandes e graves problemas.
(…)
É precisa outra União [Europeia] onde os povos e nações sejam realmente pares e parceiros.
Domingos
Lopes, “Público” (sem
link)
A Queima das Fitas não
pode virar sinónimo de violência sexual normalizada e de selvajaria, um local
onde a probabilidade de ocorrer um
episódio marcante e traumatizante na vida de um
estudante é elevada.
Mafalda G. Moutinho, “Público” (sem link)
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