domingo, 19 de maio de 2019

MAIS CITAÇÕES (30)


O que não se pode ignorar é o retrato dessa elite que, entre negócios e oportunidades, foi amassando fortunas do século XIX até hoje.
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[Por decisão do governo PSD-CDS] os bancos ficaram com o direito de contar como capital e até de pedir a devolução ao Estado de um imposto que nunca pagaram. Já pediram e receberam 240 milhões e estão agora a exigir mais 150, mas a fatura ainda vai no adro.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)  

[Berardo] é apenas um de muitos oportunistas que ao longo de décadas se aproveitaram das práticas promíscuas e de leis feitas à medida pelo centrão de interesses que nos tem governado..
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Não podem passar impunes os banqueiros pilha-galinhas, os seus amigos credores privilegiados, os falsos "empresários de sucesso"
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Depois de receber mais de 20 mil milhões de euros de dinheiro público continua, com todo o à-vontade, a parasitar a sociedade portuguesa.
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[Os bancos] apanham o povo prisioneiro deste parasitismo e teimam na missão de o ensinar a viver com menos rendimentos.
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São os cidadãos que pagam a fatura quando as coisas correm mal [aos bancos], se bem que não seja o público que recebe quando as coisas correm bem.

Tendo em conta que, tudo indica, a maioria dos votos estará nos partidos à esquerda, a governabilidade dependerá, de novo, de um entendimento a três.
Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)

Há apenas três anos, já a penhora de Berardo era pública, [o estado] renovou o protocolo com a sua [de Berardo] coleção.
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Como mostra o caso SIRESP, há coisas que não nasceram com Sócrates. Sendo um megalómano, apenas as levou mais longe.
Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

A novidade não é pois [Berardo] não se ter recriminado, mas poder-se ter incriminado
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O Governo, que concede o estatuto a toda as fundações em Portugal, tem a obrigação de analisar se a de Berardo ainda cumpre as condições que lhe permitem ter um tratamento fiscal especial.
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Retirar comendas é um ato simbólico importante. Mas mais do que o simbolismo é a lei. O caso é tão grave quanto isso.
Pedro Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)

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