sábado, 25 de maio de 2019

CITAÇÕES


Com o primarismo que o caracteriza, Bolsonaro defendeu cortes em cursos de ciências sociais e humanidades e que o dinheiro dos contribuintes deve ir para a “leitura, escrita e fazer conta”.
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Sejamos justos e rigorosos: o primarismo de Bolsonaro é apenas a versão bruta de uma aspiração partilhada por muito mais direita que brada publicamente contra os populismos e até gosta de se dizer civilizada.
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Uma escola que ensine a pensar criticamente, que tenha a preocupação de desvelar com rigor e solidez de que é que se faz o poder, a hierarquia social, a prevalência de umas ideias em detrimento de outras, essa escola é uma ameaça para os interesses que se protegem politicamente com os trampismos de todos os matizes.

Medicamentos que são essenciais para salvar vidas e vendidos a preços exorbitantes estão a ser racionados devido à pressão financeira nos sistemas de saúde.
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Os preços astronómicos [dos medicamentos] provêm, sobretudo, dos monopólios das patentes pelas empresas farmacêuticas e da falta de concorrência.
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Os preços exorbitantes dos fármacos minam a prestação de cuidados de saúde acessíveis e, assim, corroem o direito à saúde na Europa e no mundo.
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Fármacos considerados menos rentáveis como os antibióticos, medicamentos para o Ébola ou antídotos para as mordidas de cobra não têm investimento da indústria farmacêutica.
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Medicamentos desenvolvidos por parcerias multisetorais, incluindo o setor público, continuam a ser “propriedade” exclusiva da farmacêutica detentora do monopólio e permanecem demasiado caros para muitas pessoas.
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É chegada a hora de pôr a saúde das pessoas acima dos lucros desmedidos da indústria farmacêutica.
Marta Cañas, Directora-geral Médicos Sem Fronteiras, “Público” (sem link)

É a tal limitação de uma incapacidade física que é a condição de vida de muitas pessoas com paralisia cerebral.
Abílio Cunha, “Público” (sem link)

Quiçá afogada na soberba, o grande tiro no pé de Theresa May foi a convocação de eleições antecipadas em 2017.
João André Costa, “Publico” (sem link)

O debate acerca da emergência climática chega [agora] pela primeira vez ao país, fruto talvez do enorme burburinho que se fez sentir nos tempos que sucederam a 15 de Março e que agitava gradualmente a sociedade civil e os meios de comunicação.
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A verdade é que o simbolismo da declaração de emergência climática é o mínimo que se pode fazer.
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Já o termo “emergência climática” desperta para a ideia de que, realmente, estamos em contra-relógio.
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[O termo “emergência climática] deixa no ar o apelo à mobilização extraordinária de recursos e esforços governamentais no sentido de mitigar as alterações climáticas.
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Os estudantes são absolutamente cruciais para manter acesa a massa crítica da sociedade, pressionando activamente e acelerando o processo da transição energética, nunca permitindo que a luta contra as alterações climáticas ganhe pó.
Matilde Alvim, “Público” (sem link)

Abstenção essa que nos deveria chocar a todos e recordar todos aqueles que pereceram para que hoje, e de forma livre, homens e mulheres possam exercer o seu direito ao voto.
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Quem não vota deve ter sempre presente que é cúmplice da hipotética má democracia e da hipotética governação danosa.
Mafalda G. Moutinho, “Público” (sem link)

[Em 15 Março] foram os jovens, muitos dos quais a quem nem sequer foi concedido ainda o direito de voto, que vieram para a rua, exigindo a protecção de um bem comum: o planeta e os delicados ecossistemas que mantêm a vida, inclusive, a vida humana.
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Falhamos em protestar face à negligência ambiental das empresas ou a permissividade dos sucessivos governos.
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O facto de muitos jovens terem Greta Thunberg como um ídolo de parede, é um sinal auspicioso de consciencialização e mudança positiva.
Nuno Alvim, “Público” (sem link)

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