domingo, 26 de maio de 2019

MAIS CITAÇÕES (31)


[Os socialistas] já foram destroçados em França pelo sucesso inicial de Macron.
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Em Espanha [a chamada “frente progressista”] seria um problema, porque Macron se aliou ao Cuidadanos, e não vejo como possa haver um grupo europeu que tenha simultaneamente o PSOE, que está no Governo, e esse partido de oposição de direita e que é aliado da extrema-direita.
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Alguém se poderia lembrar de perguntar se esta aliança em Bruxelas [frente progressista] não é o contrário do que promete o Governo em Lisboa.
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A “frente progressista” talvez seja então, e simplesmente, a prova da incoerência dos seus inventores, reduzidos a manobrar em ziguezague por falta de um projeto apresentável.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

Não vivi antes do 25 de Abril de 1974, mas não tenho qualquer dúvida que ele me trouxe inúmeras vantagens.
Patrícia Carvalho, “Público” (sem link)

Façamos as livres escolhas que nos competem, mas tenhamos consciência de que vivemos com uma moeda única que é fraca de mais para alguns países da União e forte demais para todos os outros.
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Os primeiros acumulam excedentes para ir às compras de ativos financeiros e reais no exterior, enquanto os outros vivem com o credo na boca devido a défices externos de que, nas condições atuais, não conseguem livrar-se.
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Será imprescindível discutir o que fazer com o sistema financeiro que não deixa de nos parasitar.

O Parlamento [Europeu] foi sempre um ator secundário, apesar de ser aquele onde radica a legitimidade do voto europeu.
Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)

Como nos anos 30, o crescimento da extrema-direita resulta de uma incapacidade das democracias liberais reagirem a uma crise do capitalismo e a um mal-estar social crescente.
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Para a democracia sobreviver ela tem de comportar, entre os que a defendem alternativas políticas distintas.
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Pode-se ser eurocético e democrata. Até se pode ser eurocético porque se é democrata.
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O argumento de que a Frente Progressista será apenas uma aliança para defender valores basilares da democracia é esfarrapado.
Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

Não falar da União Europeia é não só pior do que a não defender como até pior do que a não saber criticar.
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A União Europeia é um projeto de prosperidade e de paz centrado nos povos, mas que se vai descentrando deles.
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O BE e o PCP fizeram as melhores campanhas, porque não entraram no treme-treme interno.
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E assim aqueles de que mais se esperaria convocatória e esclarecimento sobre as eleições europeias mais importantes das suas vidas políticas, foram os que mais encheram a boca com flocos de nada [leia-se PS, PSD e CDS].
Pedro Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)

[Quanto a esgotos e resíduos] Portugal vivia quase em pleno regime de “água vai” e foi o contexto europeu, o seu quadro jurídico-administrativo e os seus apoios financeiros que nos permitiram ter esperança, projeto e caminho.
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E não fosse o fraco desempenho interno que vai desde o efeito corrosivo das redes de interesses até à frouxidão de alguns responsáveis, e  a nossa condição ambiental poderia ser bem melhor.
Luísa Schmidt, “Expresso” (sem link)

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