domingo, 3 de novembro de 2019

MAIS CITAÇÕES (54)


Sabemos bem que, nos tempos que correm, a razão principal das guerras é o lucro.
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São vários os países no mundo que fizeram depender as suas economias do negócio da guerra. A invasão do Curdistão sírio por parte da Turquia não é uma exceção.
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Na União Europeia, só em 2017, foram emitidas licenças para vendas de armas à Turquia no valor de 2,8 mil milhões de Euros.
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Não haverá fim à vista para a guerra enquanto o negócio das armas continuar a prevalecer sobre os Direitos Humanos.
Marisa Matias, DN, Aqui

Já vimos todas estas promessas [do liberalismo] são quase todas feitas com o dinheiro público, e o resultado foi sempre feio.
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Foi com base neste mundo maravilhoso [do liberalismo] que se desregulou a finança, na esperança do milagre da perfeição do mercado livre.
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Mesmo com a crise à porta, os desreguladores prosseguiram a religião liberal, o mercado não se engana, são os tais “profissionais”.
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As autoridades norte-americanas também não detetaram quaisquer riscos com os principais bancos. Tiveram de intervir depois em quase todos, pagando.
Francisco Louçã, “Expresso” (sem link)

A “geringonça” era um compromisso sólido para objetivos para quatro anos e uma forma de trabalhar para os conseguir.
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O argumento segundo o qual só houve acordo escrito em 2015 Cavaco Silva o ter exigido é um interessante jogo político.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

São cada vez mais audíveis as queixas dos patrões e do próprio Estado quanto a dificuldades de recrutamento de trabalhadores, mantendo-se os baixos níveis salariais praticados.
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A especulação imobiliária atirou para níveis incomportáveis rendas e prestações de habitação e as periferias das grandes cidades são cada vez mais distantes e onerosas.
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O baixo valor do SMN, o continuado bloqueio a uma negociação coletiva de harmonização no progresso e enriquecedora de conteúdos e os baixos salários na Administração Pública são três desses nós cegos que atrofiam o nosso desenvolvimento.

Nos programas eleitorais, do PCP ao PSD, todos os partidos reconheceram a necessidade de aumentar a remuneração do trabalho.
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Fomos, segundo a OIT, o 6º país do mundo onde o peso dos rendimentos do trabalho no PIB mais caiu entre 2004 e 2017.
Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)

Representar a identidade étnica ou de género é representar experiências de opressão que convivem, muitas vezes cumulativamente, com a desigualdade económica.
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Uma mulher pobre sofre uma dupla exclusão. E se for negra mais. E se for imigrante mais.
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Ao decidir escrever um texto sobre a sua gaguez e ao desdobrar-se em declarações sobre si mesma, [Joacine] escolheu desviar as atenções da política.
Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

Não são as investigações que alimentam o populismo, são os atos de corrupção, favorecimento e tráfico de influências que essas investigações destapam, e que envolvem políticos, partidos e financiamentos.
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Pois bem, na [operação Éter] e na [operação Tuti Frutti] o PSD está metido até ao pescoço e o PS até aos olhos – e isso não desculpabiliza nenhum dos partidos, responsabiliza ambos.
Pedro Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)

Os campos de batalha modernos passam pelo ciberespaço, gerando informação e contrainformação, agindo na vida pública e na vida privada, a uma escala global, com danos que deixámos de conseguir controlar.

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