Sabemos bem que, nos tempos que correm,
a razão principal das guerras é o lucro.
(…)
São vários os
países no mundo que fizeram depender as suas economias do negócio da guerra.
A invasão do Curdistão
sírio por parte da Turquia não é uma exceção.
(…)
Na União Europeia, só em
2017, foram emitidas licenças para vendas de armas à Turquia no valor de 2,8
mil milhões de Euros.
(…)
Não haverá fim à vista para
a guerra enquanto o negócio das armas continuar a prevalecer sobre os Direitos
Humanos.
Marisa Matias,
DN, Aqui
Já vimos todas estas promessas [do
liberalismo] são quase todas feitas com o dinheiro público, e o resultado foi
sempre feio.
(…)
Foi com base neste mundo maravilhoso [do
liberalismo] que se desregulou a finança, na esperança do milagre da perfeição
do mercado livre.
(…)
Mesmo com a crise à porta, os
desreguladores prosseguiram a religião liberal, o mercado não se engana, são os
tais “profissionais”.
(…)
As autoridades norte-americanas também
não detetaram quaisquer riscos com os principais bancos. Tiveram de intervir
depois em quase todos, pagando.
Francisco Louçã,
“Expresso” (sem link)
A “geringonça” era um compromisso sólido
para objetivos para quatro anos e uma forma de trabalhar para os conseguir.
(…)
O argumento segundo o qual só houve
acordo escrito em 2015 Cavaco Silva o ter exigido é um interessante jogo
político.
Francisco Louçã,
“Expresso” Economia (sem link)
São cada vez mais audíveis
as queixas dos patrões e do próprio Estado quanto a dificuldades de
recrutamento de trabalhadores, mantendo-se os baixos níveis salariais
praticados.
(…)
A especulação imobiliária
atirou para níveis incomportáveis rendas e prestações de habitação e as
periferias das grandes cidades são cada vez mais distantes e onerosas.
(…)
O baixo valor do SMN, o
continuado bloqueio a uma negociação coletiva de harmonização no progresso e
enriquecedora de conteúdos e os baixos salários na Administração Pública são
três desses nós cegos que atrofiam o nosso desenvolvimento.
Nos programas eleitorais, do PCP ao PSD,
todos os partidos reconheceram a necessidade de aumentar a remuneração do
trabalho.
(…)
Fomos, segundo a OIT, o 6º país do mundo
onde o peso dos rendimentos do trabalho no PIB mais caiu entre 2004 e 2017.
Pedro Adão e
Silva, “Expresso” (sem link)
Representar a identidade étnica ou de
género é representar experiências de opressão que convivem, muitas vezes cumulativamente,
com a desigualdade económica.
(…)
Uma mulher pobre sofre uma dupla
exclusão. E se for negra mais. E se for imigrante mais.
(…)
Ao decidir escrever um texto sobre a sua
gaguez e ao desdobrar-se em declarações sobre si mesma, [Joacine] escolheu
desviar as atenções da política.
Daniel Oliveira,
“Expresso” (sem link)
Não são as investigações que alimentam o
populismo, são os atos de corrupção, favorecimento e tráfico de influências que
essas investigações destapam, e que envolvem políticos, partidos e
financiamentos.
(…)
Pois bem, na [operação Éter] e na [operação
Tuti Frutti] o PSD está metido até ao pescoço e o PS até aos olhos – e isso não
desculpabiliza nenhum dos partidos, responsabiliza ambos.
Pedro Santos
Guerreiro, “Expresso” (sem link)
Os campos de batalha modernos passam pelo
ciberespaço, gerando informação e contrainformação, agindo na vida pública e na
vida privada, a uma escala global, com danos que deixámos de conseguir
controlar.
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