A Europa está cheia de pessoas que
trabalham sem que se saiba que elas existem.
(…)
Portugal não é exceção. Basta pensarmos
nos trabalhadores nos olivais intensivos no Alentejo e nas sucessivas denúncias
de violação dos seus direitos para termos apenas um exemplo.
(…)
É por isso que a luta dos 26
trabalhadores sem papéis da Chronopost Alforteville e a sua vitória desta
semana é tão bonita e tão simbólica.
(…)
No dia em que iniciaram a luta perderam
o direito ao seu salário, mas iniciaram um processo que viria a ser colmatado
com uma vitória importante.
[Com a
desindustrialização] perdemos parte importante do setor económico com maior
potencial de crescimento da produtividade
(…)
O enfraquecimento,
desmantelamento e depauperação da CP - combatidos justamente pelos sindicatos e
alguns altos quadros - não se suportou em racionalidade de gestão ou de reforço
do setor ferroviário.
(…)
É possível desenvolver a
produção nacional nesta área [do setor ferroviário].
O verdadeiro
"centrão" à brasileira, aquele que responde pela lógica do
serviço-cliente, está instalado e sobrevive robusto dentro das clientelas de
PDS e PS.
(…)
[O PS] passou uma
legislatura a procurar abrigo no BE e PCP, forças unidas na ultrapassagem pela
esquerda do pós-trauma de anos de Passos em permanente genuflexão.
(…)
Permanentemente acossado,
Rui Rio sabe, melhor que ninguém, que no PSD não há centro nem centrismos.
Sim, [somos] um país dois sistemas. Gold
para ricos, da cor da suspeita para pobres.
(…)
Por quanto mais tempo aceitamos que o
país venda autorizações de residência e aceite com elas jogar o jogo da
especulação e da lavagem de dinheiro?
Não me lembro de ver
pedófilos, assaltantes, homicidas a serem expostos e “passeados” assim pelas
polícias [tal como Rui Pinto].
(…)
[Rui Pinto] é um hacker de sucesso, tem a
carreira no ramo garantida quando sair da prisão, e usa os seus dotes para o
crime, mas, que eu saiba, não feriu nem matou ninguém.
(…)
O homem meteu as mãos, ou
melhor, o computador e o software,
no mundo do futebol.
(…) de milhões, de muitos milhões, em que circula a elite dos clubes, dos
negócios, dos fundos de investimento, da advocacia, das agências de
publicidade, da banca, dos agentes e intermediários detentores de passes de
jogadores, etc.
(…)
Pinto não o fez pelo amor
à “verdade desportiva”, nem por repúdio pelas manigâncias do grande futebol – fê-lo para chantagem e extorsão.
(…)
A sanha contra Rui Pinto
não passa apenas pela justa condenação pelos seus crimes – revela uma enorme
duplicidade, a mesma duplicidade que explica a complacência popular face às
malfeitorias do futebol.
Pacheco
Pereira, “Público” (sem
link)
Hoje, a luta pela
democracia e os direitos civis e políticos dos catalães é um assunto interno,
sim, mas também um assunto interno europeu.
(…)
A Europa não pode assobiar
para o lado quando um dos Estados-membros decide infringir uma sentença
judicial europeia e enfrentar a soberania da União.
(…)
Somos os máximos
defensores da democracia, da liberdade e da Europa e, por isso, estamos
convencidos de que a vitória chegará desde as instituições europeias.
(…)
Um pedido do Tribunal
Supremo espanhol [o levantamento da imunidade de que Puigdemont e Comín usufruem
enquanto eurodeputados] que não tem como objetivo a justiça, mas sim a
vingança.
(…)
O conflito catalão deixou
de ser só uma aspiração legítima de uma parte muito importante do povo catalão
para passar a ser um problema de vulneração dos direitos humanos e um conflito
democrático no coração da Europa.
(…)
Defender a democracia na
Catalunha é defender a Europa e sua sobrevivência.
Oriol
Junqueras, “Público” (sem
link)
Para as pessoas que vivem
com VIH continuam a existir dificuldades para falar livremente sobre a infeção
nos locais de trabalho, nas relações pessoais, ou para ser recebido com
normalidade nos cuidados de saúde.
Manuel
Grilo “Público” (sem
link)
O atual OE não tem uma
única medida de contenção da eucaliptização desenfreada do país, aumentando
riscos em situação de incêndio.
(…)
Os grandes incêndios de
2017 são uma amostra dos riscos que a atual estrutura florestal implica.
(…)
O Tribunal de Contas
analisou os Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios e concluiu
que são feitos apenas para cumprir a lei e que são desadequados à realidade de
cada município.
(…)
O OE não tem qualquer
verba definida para a mais importante medida de prevenção e combate a incêndios
rurais.
Ricardo
Vicente, “Público” (sem
link)
Para conseguir antecipar a
neutralidade carbónica para 2030 é, portanto, necessário dirigir
prioritariamente o enfoque para a parcela correspondente à produção de energia
elétrica.
Vitor Cóias, “Público” (sem link)
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