No segundo dia de debate do OE 2020,
Mariana Mortágua questionou o Governo sobre as previsões de défice dos últimos
anos, explicando que, “em 2016 o Governo estabeleceu um défice de 2,2%, ficou
em 2%. Em 2017 foi de 1,6%, ficou em 0,9%. Em 2018 estabeleceu 1%, ficou em
0,4%. Nestes brilharetes, foram mais de 3 mil milhões de euros em medidas que o
sr. ministro das Finanças negou à Assembleia da República a oportunidade de
discutir.”
“O défice previsto para 2019 é
de 0,2%, quanto vai ser afinal? Ou vamos ficar a saber daqui a 1 ou 2 meses que
afinal já negociou o orçamento com uma folga que ninguém conhecia?”, questionou
a deputada.
Sobre o Novo Banco a deputada
relembrou que Mário Centeno “afirmou que nunca seria vendido com garantia
pública” questionando o facto de que “no Orçamento o Governo prevê 600 milhões
de euros para o Novo Banco, mas na verdade o Orçamento também prevê que se atribuam
850 milhões ao Fundo de Resolução. Se diz que vão ser 660 porque atribui,
então, 850 ao Fundo de Resolução?”
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