sábado, 25 de janeiro de 2020

CITAÇÕES


De tudo o que se conhece [do caso Cláudia Simões], choca desde logo o nível de violência.
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E há perguntas que têm sido feitas como lanças, sobre o que aconteceria noutras carreiras de autocarro, noutras zonas ou com outras cores de pele.
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A lógica corporativa de encobrimento tem sido, infelizmente, o padrão da própria instituição [PSP].
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Se querem inimigos da polícia, olhem para este sindicato [SUP] e para as alarvidades que escreve.
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A Polícia não pode autorizar que a selvajaria se instale no seu seio.
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Por várias vezes, a esquerda tem-se batido por carreiras justas e remunerações dignas para todos os funcionários públicos, incluindo as forças de segurança.
José Soeiro, “Expresso” Diário

As suspeitas eram muitas e as certezas já não deixavam dúvidas, mas o que aconteceu agora foi a queda da máscara da empresária de sucesso, da meritocracia.
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Os amigos portugueses de Isabel dos Santos assobiam para o lado e muitos fingem até espanto com o que vem a público.
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os mesmos que suspiravam pelos milhões de Isabel dos Santos querem agora continuar sentados à mesa dos petrodólares e nas boas graças de quem agora governa.
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Do Banco de Portugal à CMVM, ninguém sabia de nada, mesmo quando noutros países os capitais de Isabel dos Santos começavam a ser questionados sobre esquemas de lavagem de dinheiro e benefício próprio.
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As empresas de consultadoria mostram como o dinheiro tudo compra e os códigos deontológicos servem apenas para propaganda.
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António Costa abriu, pessoalmente, a porta do BCP à entrada do capital de Isabel dos Santos e Caldeira Cabral, Ministro da Economia, agradeceu-lhe os investimentos no país.
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Nunca [no Bloco de Esquerda] calámos perante o saque ao povo angolano, a sua miséria e a sua falta de liberdade.
Pedro Filipe Soares, “Público” (sem link)

No senso comum manifesta-se a ideia de que a burocracia está a aumentar e a tornar-se insuportável em alguns setores.
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O escrutínio, inclusive o da avaliação de desempenho, é entregue a entidades pretensamente independentes, que opinam quase sempre a favor do mais forte, gerando constrangimentos a níveis intermédios.
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O austeritarismo do Governo PSD/CDS depauperou, em quadros e meios materiais, a AP, tornou-a menos capaz, e acrescentou disfunções nos procedimentos.

Ao contrário do que afirma o deputado socialista, quem anda a diabolizar o eucalipto são as próprias celuloses, com uma política de epidemia de eucaliptos, que lhes garantiu um excesso de oferta para manutenção de preços baixos na produção.
Paulo Pimenta de Castro, “Público” (sem link)

A poderose é uma doença cujos sintomas são atitudes e comportamentos poderóticos.
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O exercício de poderes de autoridade como instrumento de interesse e serviço público, se passar de algum modo ao abuso desses poderes, degenera numa variante da poderose: o autoritarismo.
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Um dos factores de agravamento da poderose é o de esta, eventualmente, ser alimentada por subserviência(s).
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O tratamento básico da poderose é elementar: prolongado descanso, fora do... poder.
João Fraga de Oliveira, “Público” (sem link)

Se na década que agora terminou assistimos ao aparecimento dos movimentos populistas associados à extrema-direita, na nova década vamos assistir à concretização daquilo que defendem.
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De espécies exóticas que pela sua barbaridade e falta de preparação eram motivo generalizado de chacota, passam a actores tão legítimos como quaisquer outros do espaço público.
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Para evitar, ou pelo menos conter, tal retrocesso civilizacional e cultural, a democracia tem de se defender a si própria.
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Porque o que a democracia representa não é o livre debate de ideias sem mais, é o livre debate de ideias democráticas.
Micael Alves, “Público” (sem link)

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