domingo, 12 de janeiro de 2020

MAIS CITAÇÕES (64)


Foi no último dia, 6 de janeiro, que o governo publicou a primeira portaria, que apenas inicia o processo de reconhecimento [do cuidador informal].
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Esperar até ao último dia previsto por lei poderia ser justificável num quadro de medidas que exigissem mais tempo de preparação, mas o governo esgotou os quatro meses previstos e os avanços são menos que poucos.
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Dizer que são medidas insuficientes e frustrantes para quem há tanto tempo espera uma solução é pouco: o país tem 308 municípios e a realidade está há muito identificada.
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[Cuidadores informais] são pessoas que não veem os seus direitos reconhecidos, nem pelo serviço que prestam nem, nos casos em que trabalham, têm legislação laboral adequada.

Mexam-se, diz ele [Draghi], façam orçamentos que aumentem o investimento, que expandam a procura agregada, que subam os salários e pensões.
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A exibição de um superávite, só porque é música que encanta os mercados, é expressão de vaidade, mas não é ação económica.
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Em nome do superávite, foi rejeitada a redução do IVA da eletricidade.
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A esquerda impôs no Orçamento algumas medidas que ajudam a criar uma economia melhor (e uma sociedade um pouco mais decente).
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O Governo mostrou também não mexer nas grandes questões estruturais como a habitação.
Francisco Louçã, “Expresso” Economia (sem link)

[O assassinato do general iraquiano] não foi obra de um homem só por muito louco e marginal que ele seja.
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As razões para as ações do Estado norte-americano são mais plausíveis do que a demência do indivíduo que ocupa a cadeira da sala oval.
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Mais uma vez, os poderes dominantes nos EUA assumiram-se ostensivamente como senhores de uma jurisdição universal ao serviço dos seus interesses e borrifaram-se para a Organização das Nações Unidas.
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O nosso suposto protetor é cada vez mais para o resto do Mundo - incluindo para a Europa da NATO - uma fonte de riscos e uma ameaça.

A Bush sobrava em táctica o que a mini-Bush sobejava em interesses. Já a Trump só a agenda interessa, ressuscitando o lado cowboy de Reagan com upgrade em "odds".
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Quando só cerca de 25% dos norte-americanos conseguem apontar a localização do Irão no mapa, muito fica dito sobre o sentimento de orfandade de um bom inimigo externo após a queda da União Soviética.
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Donald Trump deitou mão ao derradeiro excitador de política interna ao serviço da sua agenda presidencial anti-impeachment.

PCP e BE continuam a poder inviabilizar qualquer orçamento.
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[António Costa] tenta enfiar no bolso os seus interlocutores à esquerda, não percebendo que eles são a única barreira ao crescimento de um descontentamento antidemocrático.
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Quatro anos de orçamentos viabilizados de cruz, sem conquistas nem oposição, atirarão o país para um pântano.
Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

Já ninguém diz “somos todos Centeno”.
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É verdade que a direita não tem grande imaginação para criticar o Orçamento do Estado senão quanto à carga fiscal.
Pedro Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)

Tem sido travada a progressiva redução dos horários que o exercício da negociação coletiva, agora enfraquecido, garantia.
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O tempo de trabalho pode ser reduzido de formas diferente: considerando os horários diários, semanais, anuais e até o tempo todo da vida ativa.
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O trabalho no futuro deve permitir mais realização pessoal e uma cidadania efetiva. A sua penosidade e duração podem e devem ser reduzidas.
Carvalho da Silva, “Expresso” (sem link)

São bons os ventos que sopram de Espanha. Pela primeira vez desde a transição democrática de 1978, os dois principais partidos de esquerda unem-se para formar governo.
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Mostrou ainda que as políticas da União Europeia, apesar de conservadoras, permitiam alguma capacidade de manobra e permitiam-no tanto mais quanto a burocracia de Bruxelas não se sentisse ameaçada ou questionada
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Ao contrário de Portugal, a Espanha tinha dois problemas potencialmente muito fracturantes: a questão do regime, dado o desgaste da monarquia nos tempos mais recentes, e a questão das nacionalidades
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É importante destacar que este acordo constitui uma articulação inédita entre as esquerdas espanholas.
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O acordo é mais englobante e ambicioso que o acordo de 2015 entre as esquerdas portuguesas.
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A violência quase golpista com que a ultra-direita (a direita mais tradicional aliada à nova extrema-direita) procurou bloquear a investidura não tem precedentes na Europa
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O governo progressista espanhol vai precisar do apoio de todos os democratas do mundo, em particular, dos seus vizinhos, nós os portugueses.
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Infelizmente, o PS achou dispensável reduzir a escrito o compromisso com o BE.
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Todos sabemos que a doença infantil dos partidos socialistas europeus é terem mais medo dos partidos à sua esquerda do que dos partidos à sua direita.
Boaventura Sousa Santos, “Público” (sem link)

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