[O trabalho doméstico] é um dos
segmentos do mundo laboral mais vulnerável à exploração e com piores condições,
onde se acumula a desigualdade de classe, de género e resultante da
racialização e da divisão internacional do trabalho assente no recrutamento dos
migrantes para setores mal pagos e desprotegidos.
(…)
É também sobre isto a greve
feminista que acontecerá, mais uma vez, no próximo dia 8 por todo o mundo,
incluindo em várias
cidades portuguesas.
A ressurreição de Joe Biden como alternativa a
Donald Trump baseia-se no medo.
(…)
O Partido Democrata é uma
estrutura conservadora que tem muito mais medo da eventual disrupção de Sanders
do que da manifesta perigosidade de Trump.
(…)
Ficou muito claro como o
principal objectivo do Partido Democrata é o de parar Bernie Sanders.
(…)
O discurso do método de
Trump é um "software" de negação científica.
A situação da habitação em
Portugal - que em 2018 apenas dispunha de 2% do stock total da habitação como
habitação pública - tende a tornar-se explosiva.
(…)
O boom do turismo está a
provocar fortíssimo agravamento do custo da habitação nos grandes centros
urbanos e em periferias cada vez mais amplas.
(…)
A consequência disso e da
pobreza de quem trabalha é depararmo-nos com uma cada vez maior
"fila" das famílias empobrecidas, incapazes de suportar os encargos
que têm com a sua habitação.
Existe um Trump country que já lá
estava antes e vai continuar a estar depois.
Pacheco
Pereira, “Público” (sem
link)
Nas prisões paquistanesas
mais de 1500 pessoas estão hoje detidas ao abrigo de uma
lei que, na maioria das vezes, mais não é que um estratagema usado
por vizinhos como forma de vingança.
António
Rodrigues, “Público” (sem
link)
Ainda está por explicar a
razão que torna indispensável a manutenção da prisão preventiva durante tanto
tempo [de Rui Pinto] quando o que o justifica é uma alegada prática de um crime
de extorsão na forma tentada que ocorreu há quatro anos atrás.
(…)
[O Estado de Direito] vem
em conjunto com a exigência do respeito por direitos fundamentais e garantias,
onde a privacidade e a liberdade andam de mãos dadas.
(…)
Rui Pinto é mais do que
[um pirata informático].
(…)
A dimensão da informação
que Rui Pinto forneceu e foi tornada pública não deixa dúvida quanto ao seu
papel de denunciante. Não elimina os seus crimes, mas tem uma importância
pública inequívoca.
(…)
Essa informação tem sido
usada por autoridades de vários países na investigação de crimes de corrupção,
branqueamento de capitais ou fraude fiscal.
(…)
Se o hacker Rui Pinto merece ser
judicialmente questionado, o denunciante Rui Pinto deve ser escutado e a
informação recolhida tem de ser investigada.
(…)
Não se percebe, portanto,
o aparente desinteresse em usar Rui Pinto como colaborador dos agentes
judiciais e, com isso, investigar a fundo os casos que vão sendo conhecidos.
Pedro
Filipe Soares, “Público” (sem
link)
Um líder de um partido
[CDS] que nas eleições legislativas queria alcançar o cargo de
primeiro-ministro tem o dever de conhecer quais são os riscos que existem de
poder ser atingido pelo coronavírus, mesmo que a senhora ministra não tivesse
explicado bem.
Domingos
Lopes, “Público” (sem
link)
[As questões de saúde
pública transnacionais] são questões políticas relacionadas com a distribuição
de bens públicos como a segurança e a saúde. A saúde é assim convertida numa
questão securitária quando devia ser tratada com um direito humano.
(…)
Devido a esta nova doença,
a China é vista como um risco de saúde global.
(…)
O estigma associado à
doença faz que com que uma pessoa chinesa, ou até asiática, que até nunca
sequer tenha ido à China, seja vista como uma potencial ameaça à saúde.
(…)
Quando a resposta
científica determina que a melhor opção é a cooperação, o preconceito e o
nacionalismo optam pelo fechamento de fronteiras.
(…)
O simples ato de dar o
nome a um vírus é político e social.
(…)
A segurança humana é
garantida se se eliminar as desigualdades socioeconómicas existentes por fruto
do processo económico global baseado na exploração dos mais pobres.
Nuno
Veludo, “Público” (aqui)
Portugal subiu no ranking de respeito do
respeito pelos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e
intersexuais.
(…)
No sentido do direito
LGBT, o país [Portugal] ainda se depara com situações semelhantes com
o Brasil, quando carece de legislação específica para esta população.
(…)
É inegável que Portugal
está um passo à frente do Brasil, num momento em que o Brasil ocupa o ranking do país que mais
mata LGBT no mundo.
Victor Hugo Vilas Boas, Publico (sem link)
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