Muito se tem dito sobre as nossas divergências
com o Governo sobre o investimento do OE2021 no SNS, aqui ficam argumentos.
Joana Mortágua denunciou que, apesar de o OE2021 ter muitas
rubricas na área da saúde, prevê transferir para o SNS menos do que estava
previsto em 2020, questionando o governo se “quer enfrentar o maior desafio de
sempre do SNS com um reforço do 0,03% da dotação orçamental para o SNS”.
"Estamos no meio de uma pandemia e o país ainda
anda à volta da contratação dos mesmos 4200 profissionais que já faziam falta
ao SNS antes da COVID-19 e mesmo que este número seja líquido, que seja
acrescentado à vinculação de precários e à substituição de reformas, coisa que
os números não mostram, não há nenhuma prova que mostre que 30% das vagas de
médicos não ficarão vazias”, afirmou a deputada.
“A resposta à pandemia não aguenta um orçamento de
estagnação, como este. Mudar o ângulo sobre os números não vai mudar a
realidade nos hospitais, as pessoas não são atendidas nos hospitais por vagas
de médicos anunciadas, são atendidas por médicos contratados, por enfermeiros,
por assistentes operacionais que ganham pouco mais do que o salário mínimo”.
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