sábado, 7 de novembro de 2020

CITAÇÔES

 
Do debate fundador fica uma constatação que se mantém até hoje: os EUA não são bem um país, nem são apenas uma união de estados - são um compromisso entre estas duas possibilidades.

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A derrotada da noite eleitoral foi a democracia estadunidense (…) pela quase completa conivência do Partido Republicano à política de terror eleitoral de Trump. 

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Começa a ser difícil perceber onde terminam as malfeitorias do trumpismo e onde começam as do Partido Republicano.

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O problema de Trump não é com os votos que chegam pelo correio, é porque não são nele. 

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A tarefa de Biden começará por ser a de juntar as peças de um país dividido pela política e pelas desigualdades.

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E ao contrário do que muitos diziam, que os líderes populistas estavam aí para ficar, Trump cairá sem conseguir a reeleição.

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A conclusão destas eleições é que é possível vencer a extrema-direita. É um bom momento para se tocar novamente o sino da Liberdade.

Pedro Filipe Soares, “Público” (sem link)

 

Nos dias de hoje, de Trump só resta o que tem de louco e de incendiário.

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Tudo o que Trump agora diz ou faz, profetiza ou insinua, foi sistematicamente preparado, anunciado e replicado nos últimos meses, de forma persistente, evidente e pública. 

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Ainda ninguém adivinha como se poderá lidar com o perigo de ter Trump a propagar-se fora do poder.

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Trump não foi repudiado pelos americanos como deveria ter sido.

Miguel Guedes, JN

 

Sendo contra a unicidade [Kalidás Barreto] foi defensor acérrimo da unidade sindical, do diálogo aberto e franco e do trabalho conjunto, desde logo com os comunistas.

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[Kalidás Barreto] veio a desenvolver uma atividade da maior influência na vida da CGTP-IN na contratação coletiva, nas lutas pela igualdade, pelas 40 horas semanais, no combate ao trabalho infantil, ou na negociação de planos de desenvolvimento em várias regiões do país.

Carvalho da Silva, JN

 

[O SNS] não discrimina ninguém, lida com qualquer tipo de patologia, incluindo a prevenção de doenças, promoção da saúde, tratamento, reabilitação e cuidados paliativos.

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Não há, pois, no âmbito do SNS, lugar para o mercantilismo na saúde, isto é, para a obtenção de lucro com a doença dos portugueses.

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Ninguém tem dúvidas que é o SNS que tem dado resposta à pandemia que hoje vivemos e que os privados recusaram dar.

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O tema, agora, é a pré-anunciada incapacidade de o SNS dar resposta ao momento actual da pandemia e que os privados têm que fazer parte dessa resposta, os tais que querem lucrar com a doença dos portugueses. 

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Ao que parece, conforme notícias que circulam veiculadas pelo próprio Ministério da Saúde, os privados vão ter doentes não-covid e o SNS doentes covid. Na gíria popular, podemos então afirmar que “enquanto uns comem a carne os outros roem os ossos”.

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Os portugueses continuam a acreditar que a resposta [à pandemia] está no Serviço Nacional de Saúde e que a implementação da actual Lei de Bases da Saúde permitirá a renovação necessária e adequada ao seu reforço.

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Um dos contributos inadiáveis e talvez o mais relevante será o da elaboração do Estatuto do Serviço Nacional de Saúde.

Vários, “Público” (sem link)

 

Os governos e instituições actualmente existentes foram criadas ou adaptadas para garantir a estabilidade do sistema económico, para garantir que bens e capital fluam ininterruptamente, aconteça o que acontecer.

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Quase todos os governos (incluindo o português e a União Europeia) comprometem-se com metas climáticas que contrariam a Ciência.

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Instituições internacionais e governos fazem apenas aquilo que é lógico para continuar esta sua função: tentar resolver uma crise com as mesmas ferramentas que a criaram.

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Entre a fundação do IPCC [Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas], em 1988, e hoje, as emissões de gases com efeito de estufa quase duplicaram.

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A crise climática deixou de ser apenas medida através de termómetros e produziu um movimento de massas.

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O poder [político] apoia a economia fóssil suicida e/ou as falsas soluções do capitalismo verde, que mais não são do que a mercantilização da catástrofe. 

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No próximo dia 16 de Novembro será assinado o Acordo de Glasgow, uma iniciativa subscrita por mais de 70 organizações e movimentos de base na luta pela justiça climática de todo o mundo. 

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Estas organizações comprometem-se a criar planos próprios para a transformação produtiva e social necessária para travar o colapso climático.

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Isto implica, segundo uma perspectiva de justiça climática, que quem mais emitiu historicamente tem de cortar muito emissões do que quem quase não emitiu.

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Estas organizações e movimentos sociais comprometem-se em criar planos que, ao contrário do Acordo de Paris, sejam desenhados para funcionar.

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O movimento pela justiça climática tem a tarefa de travar o suicídio da civilização. 

João Camargo, “Público” (sem link)

 

[Durante toda a campanha Trump] ameaçou transformar a América num campo de batalha se não deixassem ficar na Casa Branca.

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[Trump] nunca compreendeu a separação de poderes, que foi violando de forma descarada nos últimos quatro anos. 

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Quem não cumpre as regras do governo democrático nunca estará disponível para cumprir as regras eleitorais.

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O que ele [Trump] contesta no “sistema” é o que limita o seu poder. 

Daniel Oliveira, “Expresso” Diário (sem link)


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