As pessoas
migrantes que residem em Portugal contribuíram para a Segurança Social oito
vezes mais do que receberam, representando um saldo positivo de mais de 651
milhões de euros. O valor mais elevado alguma vez alcançado no país e
fundamental para a sustentabilidade da segurança social.
Estes dados
expõem a falsidade do argumento de que os imigrantes vivem às custas do Estado,
que dependem de subsídios e que não querem trabalhar.
Contudo as
pessoas migrantes estão sujeitas a maior precariedade e exploração laboral,
auferem salários mais baixos, são mais afetadas pelo desemprego, beneficiam
menos do subsídio de desemprego e enfrentam maior risco de pobreza ou exclusão
social.
Esta
situação agravou-se no contexto de pandemia que vivemos pelo que é necessário a
implementação de medidas urgentes que combatam este problema.
Para
responder à crise social e económica resultante da pandemia, que prejudica mais
as trabalhadoras e trabalhadores migrantes, o Bloco de Esquerda apresentou a
proposta de criação de uma nova prestação social que se estende a todo o ano de
2021, alargando-a todas as trabalhadoras e trabalhadores que perderam
rendimento com a crise e não têm acesso ao subsídio de desemprego. (Beatriz Dias)
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