- O PIB per capita a preços constantes, em 1960, era de 3.682
euros. Em 2016 era de 18.061 euros (https://cutt.ly/DgfYVuS) - (corrigido)
- A mortalidade infantil era de 55,5 por mil nascituros, em
1970. Em 2015 era de 2,9 em cada mil nascituros.
- Em 1970, sofriam de tuberculose 131,8 portugueses, em cada cem
mil. - Em 2016 eram 17,7 em cada cem mil.
- Em 1970, havia 94 médicos para cem mil habitantes. Em 2016
havia 486 médicos para cem mil habitantes.
- Em 1970, havia 159 enfermeiros para cada cem mil habitantes.
Em 2016 eram 673 para cada cem mil habitantes.
- Em 1970, quase 26% dos portugueses eram analfabetos. Em 2015
eram ainda 5,2%.
- Em 1972, o Estado gastou com a educação de cada português 2,6
euros. Em 2016 gastou 695,1 euros, por cada português.
- Em 1960, a Segurança Social e a Caixa Geral de Aposentações
pagou 119.586 pensões. Em 2016 foram 3.637.341 pensionistas que receberam a sua
merecida reforma.
Perante a frieza destes números, custa a entender porque há cada
vez mais pessoas, algumas mesmo miseráveis, que suspiram pelo regime fascista,
onde apenas os ricos, viviam decentemente.
Antes de 1974 como é sabido, os portugueses não votavam
livremente, não podiam manifestar as suas ideias e opiniões em público, não
podiam criticar o Governo e se o fizessem, podiam ser presos ou desterrados. Os
portugueses não podiam sequer organizar-se livremente em partidos e outras
organizações sociais e os jovens eram obrigados a participar numa guerra
estúpida.
Hoje somos livres, temos uma Democracia adulta e é visível que o
povo português ainda não está a viver como desejaria e o descrédito mantém-se
em relação ao futuro. Não obstante esse desagrado, não podemos comparar o tempo
da escravatura, da fome, do arbítrio, deportação, censura e opressão do Estado
Novo, com o tempo de hoje, e quem o fizer só poderá ser por má-fé, ou
ignorância do que foi realmente o Fascismo da mais tenebrosa, estúpida,
retrógrada ditadura da Europa, marcada pela máxima “orgulhosamente sós”.
.../...
- Excerto dos meus apontamentos em - "a mala"
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