domingo, 11 de julho de 2021

MAIS CITAÇÕES (138)

 
A espera vale a pena, os profissionais e voluntários são de uma dedicação exemplar e a vacinação é um sucesso.

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Ainda [o Almirante] nem se tinha instalado e os fura-filas desapareceram [da imprensa].

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Como há 216 inquéritos-crime a vacinações indevidas, sabemos que continuaram. Deixaram é de interessar.

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No dia em que Ramos se demitiu, Portugal era, com falta de vacinas, o quinto país da UE em que mais pessoas tinham recebido pelo menos uma dose, proporcionalmente.

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Com Gouveia e Melo continuamos no pelotão da frente. Mas os fura-filas deixaram de ser tema e é impensável fazer críticas.

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Gouveia e Melo] passa serenidade e autoridade, tem bons resultados e sentido político.

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E o escrutínio que antes era um massacre recolheu obedientemente à caserna.

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Francisco Ramos era político e o jornalismo acha que só escrutina políticos, contribuindo para um desgaste desigual.

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António Costa sabia que se livrava de polémicas se escolhesse um militar.

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O perigo para a democracia está em nós, quando interiorizamos o desprezo pelos políticos e uma farda é o que sobra para o Estado ter autoridade.

Daniel Oliveira, “Expresso” (sem link)

 

Vieira conseguiu livrar-se de vários processos judiciais e continuar a ser presidente do Benfica. 

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Mas há uma coisa de que nem um presidente do Benfica consegue safar-se: roubar o Benfica. Será isso que o fará tombar.

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O que lhe retira o escudo, o elmo e a armadura é o aproveitamento pessoal em negócios do Benfica. 

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Vários testas de ferro tentaram primeiro um cambão para simular vários interessados na Imosteps, conseguiram enganar o Novo Banco mas não o Fundo de Resolução, que chumbou a tentativa de negócio.

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A vitimização já não pega. Depois das detenções de Berardo e de Vieira, nunca mais ninguém irá às comissões de inquérito brincar com o pagode.

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Foi a queda de Salgado que acabou com a brincadeira.

Pedro Santos Guerreiro, “Expresso” (sem link)

 

[Estamos] bem longe da imunidade de grupo e num quadro pandémico muito preocupante. Apesar de tudo, com um ritmo de vacinação e uma operação logística que nos surpreende positivamente.

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[Estamos perante] uma capacidade de adaptação dos nossos serviços públicos que tem sido notável em vários domínios da resposta à pandemia. 

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Era impossível vacinar a este ritmo se não existisse predisposição da população para a vacinação (…), capacidade instalada e competências.

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E, uma vez mais, as respostas públicas não são uma abstração, são a concretização da disponibilidade concreta, do esforço e da competência dos funcionários públicos. 

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E o país é bem mais competente do que nos querem fazer crer os arautos da desgraça.

Pedro Adão e Silva, “Expresso” (sem link)

 

[A memória] é em larga medida uma construção livre, subjetiva, ancorada em evocações que chegam, se transformam e logo partem, sempre pautadas por uma dose de incerteza.

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É pela intervenção da memória, sobretudo daquela que partilhamos com os outros, que se produz o nosso modo de olhar o mundo, o da vida pessoal e o da comunidade que integramos.

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Todavia, este processo intuitivo de ligação partilhada com o passado nunca é imutável, transformando-se regularmente de acordo com diferentes contextos. 

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A forma mais eficaz de impedir que o caráter móvel da memória possa servir, com o apoio de mitos e falsidades, como perigoso instrumento de manipulação do presente, é acompanhá-la, junto do cidadão comum e da opinião pública, com um conhecimento sustentado e crítico do passado.

Rui Bebiano, “Diário as beiras”

 

Diferentes leituras do direito e da sua aplicação são fundamentais para a inovação jurisprudencial e para o processo dinâmico de criação do próprio direito.

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A composição da maioria dos juízes de instrução dos tribunais de comarca é de dois juízes e é expectável que tenham perspetivas diferentes sobre a interpretação e aplicação da lei. Seria absurdo propor a sua extinção ou fusão por esse motivo.

Boaventura Sousa Santos, “Expresso” (sem link)


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