Visitei o Centro Ciência Viva do Algarve, o primeiro do país, com 25 de anos de um
importante trabalho de educação ambiental e divulgação científica do
ecossistema da Ria Formosa. A diretora Cristina Veiga-Pires e o coordenador
Miguel Rodrigues deram-nos a conhecer várias dificuldades que o centro e quem
lá trabalha atravessam. Lamentável a imprevisibilidade do financiamento da
instituição, cujo orçamento não cobre sequer as despesas com pessoal. Acresce
que os profissionais do Centro que estão em mobilidade não têm carreiras e, embora
altamente qualificados, têm remunerações baixas. As diferenças salariais entre
trabalhadores de Centros Ciência Viva com as mesmas funções chegam a atingir o
dobro. Necessitamos de políticas que fomentem a cultura científica e
tecnológica, mas também de garantir que estes espaços de excelência tenham
condições para continuar a oferecer um serviço de qualidade aos seus
trabalhadores e aos seus visitantes. (José Gusmão)
sábado, 17 de dezembro de 2022
JOSÉ GUSMÃO VISITOU O CENTRO DE CIÊNCIA VIVA DO ALGARVE
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