“Proteção da intimidade”, “salvaguarda da esfera privada”, “direito ao
silêncio” - estes têm sido historicamente os argumentos cúmplices da impunidade
dos crimes contra as mulheres.
Quanto mais atentatórios da dignidade das mulheres, e sobretudo da sua
autodeterminação sexual, mais alegam que a sociedade deve pôr-se à margem e respeitar
a “autonomia da vítima”. O erro é que essa autonomia é consumida em
preconceitos de género.
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