O salário, que o governo diz querer valorizar, cai todos dias, não chega
para a casa e para a fatura do supermercado.
Em vez de aumentar salários, valorizar carreiras e responder à crise
habitacional, o governo escolhe como prioridade chegar ao final do ano com um
excedente orçamental e com a certeza de que não incomodou nenhum poder
económico instalado.
Mariana Mortágua
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