terça-feira, 20 de maio de 2025
FRASE DO DIA (2446)
Marta Pinto Machado, “Público”
ONDE É QUE ESTA GENTE TEM OS PRINCÍPIOS, OS VALORES DE HUMANIDADE E A ÉTICA?
Este rapazolas imberbe é agora um dos deputados
cheganos eleito pelo círculo de Setúbal. Já que o CH não mostrou os seus
candidatos, conheçamos agora as ricas 58 criaturas em quem o povinho
descontente (ou melhor, fascizóide) votou... A outra criatura eleita pelo mesmo
distrito é a Rita Matias que se opõe veementemente ao aborto, mesmo da menina
de 10 anos que foi violada e perguntou repetidas vezes na AR o que é uma
mulher. Onde é que esta gente tem os princípios, os valores de humanidade e a
ética???? E, pior ainda, estamos a pagar os ordenados chorudos destes deputados
que defendem estas causas desumanas com os nossos impostos. Fátima Cabeleira
Teixeira
DOS 58 DEPUTADOS ELEITOS PELO CHEGA, 25 [OUTROS FALAM EM 23] JÁ SE CRUZARAM COM A JUSTIÇA OU ESTIVERAM ENVOLVIDOS EM POLÉMICAS
A noite de domingo revelou-se vencedora para o Chega, liderado por André
Ventura. Até ao momento, conseguiu a eleição de 58 deputados e pode não ficar
por aqui. Mas destes nomes, pelo menos 23 já se cruzaram com a justiça, de
forma mais direta ou indireta, ou já viram os seus nomes ligados a casos
polémicos.
Os problemas com a justiça são de várias ordens: dívidas, afirmações
polémicas, falsas presenças e até violação. Outros, também por declarações ou
atitudes, viram-se envolvidos em polémicas.
O número de deputados com problemas na justiça ainda pode aumentar,
considerando que faltam os resultados finais dos círculos da imigração.
Saiba mais: https://swki.me/wbWB1lMN
GAZA: 14 MIL BEBÉS EM RISCO DE MORRER DE FOME NAS PRÓXIMAS 48 HORAS
A situação no território é descrita pela ONU como “totalmente arrepiante”.
Saiba mais: https://www.publico.pt/2133672
QUANDO AS AUTORIDADES RUSSAS CLASSIFICAM A AMNISTIA INTERNACIONAL COMO UMA “ORGANIZAÇÃO INDESEJÁVEL” ESTÃO A FAZER-LHE UM ELOGIO
As autoridades russas declararam a Amnistia Internacional uma “organização
indesejável”, criminalizando assim as suas atividades e qualquer associação com
a organização na Rússia.
Esta decisão faz parte de um esforço mais amplo do governo russo para
silenciar a dissidência e isolar a sociedade civil. Num país onde dezenas de
ativistas e dissidentes foram presos, mortos ou exilados, onde os órgãos de
comunicação social independentes foram difamados, bloqueados ou forçados à
autocensura, e onde organizações da sociedade civil foram proibidas ou
liquidadas
A Amnistia Internacional não vai ceder às ameaças e vai continuar a
trabalhar para garantir que todas as pessoas na Rússia possam gozar dos seus
direitos humanos sem discriminação.
Saiba mais em www.amnistia.pt
segunda-feira, 19 de maio de 2025
HÁ QUE IR À LUTA E ENFRENTAR A EXTREMA-DIREITA
Há uma viragem à direita no país, mas quero
deixar uma garantia: aqui estaremos, todos os dias, para construir a esquerda e
enfrentar a extrema-direita. Mariana Mortágua
O BLOCO FOI O PARTIDO MAIS CASTIGADO PELOS VOTOS “DESPERDIÇADOS”
São menos do que há um ano, sobretudo por causa da descida dos partidos
médios, mas quase 10% dos votos válidos não foram convertidos em mandatos. O
Bloco de Esquerda foi o partido mais castigado com quase 90 mil votos que foram
“para o lixo”.
"HOJE CHORAMOS, AMANHÃ COMBATEMOS"
Carlão deixou uma mensagem de esperança na
sequência dos resultados das eleições legislativas deste domingo, insurgindo-se
“contra o ódio, a agressão e o poder do dinheiro que nos desumaniza”. Leia mais aqui
É DOS LIVROS QUE, QUANTO MAIOR É A IGNORÂNCIA DO ELEITOR MAIS À DIREITA VOTA…
O Chega obteve 29,25% dos votos em Lagoa
[presume-se Açores], seguido do PSD e do PS respetivamente com 28,42% e 26,76%
dos votos.
CONTINUAM OS ATAQUES SOBRE CIVIS NO TERRITÓRIO PALESTINIANO
O primeiro-ministro israelita, Benjamin
Netanyahu, anunciou que o exército israelita vai assumir “o controlo de toda
Faixa de Gaza”, numa altura em que Israel continua a lançar ataques sobre civis no território palestiniano. Mais Aqui
domingo, 18 de maio de 2025
BRASIL: ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS OBRIGARAM MAIS DE 1 MILHÃO DE PESSOAS A DEIXAR AS SUAS CASAS
O Brasil registrou, em 2024, o maior número de
pessoas desabrigadas e desalojadas por desastres climáticos desde o início da
série histórica, em 1991. Segundo dados inéditos do Atlas
Digital de Desastres no Brasil, produzido pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), 1,13 milhão de brasileiros foram forçados a deixar suas casas em razão de eventos extremos como chuvas intensas, estiagens e secas.
Mais Aqui
FRASE DO DIA (2444)
Natália Faria, “Público”
OS GOVERNOS TÊM A OBRIGAÇÃO DE PROTEGER TODOS OS MIGRANTES DA VIOLÊNCIA RACISTA E XENÓFOBA
Todos os dias, em todo o mundo, as pessoas tomam uma das decisões mais
difíceis das suas vidas: deixar as suas casas em busca de uma existência mais
segura e melhor.
Os governos devem proteger todos os migrantes da violência racista e
xenófoba. Há décadas que a Amnistia Internacional tem defendido os direitos
humanos dos refugiados, requerentes de asilo e migrantes.
Junte-se a nós por um mundo onde os direitos humanos sejam usufruídos por
todos, independentemente da sua origem.
Leia mais sobre a situação dos direitos humanos no mundo, no nosso
relatório anual 24/25: www.amnistia.pt
É ÓBVIO QUE ISRAEL TEVE E TEM CARTA BRANCA PARA LEVAR A CABO O GENOCÍDIO DO POVO PALESTINIANO
“Israel não teria feito tudo o que fez se não
soubesse que tinha carta branca”: Francesca Albanese viu renovado até 2028 o
mandato de relatora especial da ONU para os territórios
palestinianos ocupados. No novo relatório que lançará em junho, passa em
revista as empresas e instituições que são cúmplices da “economia da ocupação
transformada em economia do genocídio”.
Mais Aqui
sábado, 17 de maio de 2025
MAIS CITAÇÕES (333)
(…)
A atmosfera belicista em que vivemos é inimiga do bem comum e
pode “justificar” o aniquilamento dos nossos direitos sociais, culturais,
cívicos e políticos.
(…)
Ali [na Ucrânia], pode instalar-se um foco de gestação de
conflitos na Europa e em outras latitudes.
(…)
[A guerra na Ucrânia tem] como expressão maior de violência,
de hipocrisia e de desumanidade os massacres e o genocídio que vêm sendo
praticados por Israel sobre o povo palestiniano.
(…)
É preciso lutar pela paz e defender políticas de cooperação
efetiva entre países e povos, respeitando reciprocamente as suas culturas.
(…)
Há instituições do sistema económico em que vivemos que
projetam a posição relativa dos países a partir dos seus PIB, para o ano 2050,
e concluem que nessa altura os Estados Unidos da América estarão em terceiro
lugar, sendo que nos dez primeiros não estará nenhum país europeu.
(…)
A Alemanha anunciou esta semana que avançará com 5% do PIB
para se armar.
(…)
O quadro de alianças está em acelerada mutação.
(…)
A Europa vai (re)industrializar-se a partir da indústria
bélica e matando o Estado social?
(…)
Não haverá democracia sem salários dignos e estabilidade no
trabalho, sem valorização das profissões e qualificações, sem direitos
sindicais, sem escola pública de qualidade.
(…)
Não haverá democracia sem um bom Serviço Nacional de Saúde e
um Sistema de Segurança Social Público, Universal e Solidário, ou sem acesso a
habitação digna. Reflitamos.
Embora talvez com algum período de nojo e aceitação, mal
seria se as eleições servissem para julgar a moralidade dos actos.
(…)
Se tal acontecer, estamos mais perto da americanização da
política portuguesa do que alguma vez julgámos.
(…)
À semelhança de Trump e Bolsonaro, a mediatização das
convulsões é, também ela, um indicador de como alguma comunicação social troca
o trigo pelo joio.
(…)
O voto de domingo dirá muito sobre o tratamento hospitalar de
urgência de alguma comunicação social, só aparentemente utilizadora de pulseira
laranja.
(…)
Por mais dissonante que possa parecer, o anúncio da
candidatura presidencial do almirante Gouveia e Melo é o tiro mais certeiro da
campanha das legislativas e isso diz muito sobre quem sobrevoa e sobre quem
aterra sem chão.
Oitenta anos depois [do final da 2ª Guerra Mundial], o
exercício de memória e de reflexão parece cada vez mais premente.
(…)
Esta [ordem internacional liberal], construída com base num
movimento de internacionalização dos direitos humanos, que trazia
consigo a esperança de um mundo melhor, parece chegada aos seus momentos finais.
(…)
Lucidamente
[João Cardoso Rosas, nas páginas deste jornal] concluía, como outros têm feito,
que esta ordem mundial, que trazia consigo a esperança de um mundo melhor,
parece chegada aos seus momentos finais.
(…)
Estamos num chão que é novo para os vindouros do pós-Guerra.
(…)
[Há um quarto de século] havia adquiridos civilizacionais que
julgávamos duradouros, quando não permanentes.
(…)
Mesmo
nos momentos mais extremos, como os tempos da Guerra ao Terror do pós-11 de
Setembro, (pelo menos) o discurso ainda prestava tributo aos direitos humanos.
(…)
Era
ainda o tempo em que, como dizia Norberto Bobbio, o maior problema dos direitos
humanos na ordem internacional não era o de os fundamentar ou justificar a sua
validade, mas sim o de os proteger.
(…)
Hoje,
no entanto, nesta nova ordem que desponta, parece que os direitos humanos e a
paz passaram, ambos, a ser subversivos.
(…)
A
comunidade internacional parece votada ao descrédito, com a barbárie de uma população a ser chacinada, em Gaza,
perante os seus olhos e perante a sua passividade.
(…)
[Na Europa] vemos agora uma chamada ao rearmamento, com uma
retórica de guerra até hoje inédita.
(…)
Em Portugal, mergulhados em mais uma campanha eleitoral,
parecemos alegremente alheios a esta reflexão.
(…)
Se ainda não
sabemos se teremos de sacrificar o Estado social ao "investimento na defesa",
pelo menos já importámos para o mainstream político a discussão sobre a
pertinência da educação para a cidadania nas escolas ou a retórica imoral da
caça ao imigrante.
Ana Rodrigues, “Público” (sem link)
17 MAIO: DIA INTERNACIONAL CONTRA A HOMOFOBIA, A TRANSFOBIA E A BIFOBIA
No Dia Internacional contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia,
lembramos que só através da solidariedade e respeito mútuos é possível
construir um mundo mais justo, onde todas as pessoas podem ser livres para
amar.
A Marcha do Orgulho (PRIDE) Budapeste está sob ameaça. Uma nova lei na
Hungria que proíbe manifestações que apoiem os direitos LGBTI é um ataque
direto às pessoas LGBTI, aos seus aliados e ao direito de protestar.
O PRIDE é uma manifestação pacífica pela igualdade e justiça. Junte-se a
nós e assine a petição em www.amnistia.pt/peticao/pridehungria
Via AI
sexta-feira, 16 de maio de 2025
CITAÇÕES
(…)
Não haverá mais estado de graça para Montenegro
[caso a AD vença as eleições].
(…)
Com a distância entre o seu quadro
macroeconómico e os resultados do primeiro trimestre de 2025, acabou-se o
governo de campanha.
(…)
As circunstâncias políticas e económicas são
mais relevantes para o posicionamento ideológico de um Governo do que as
lideranças.
(…)
[Com a “geringonça”], Os partidos mais à
esquerda conseguiram, nos primeiros anos, um aumento histórico do salário
mínimo, a redução das propinas e do passe social, mais apoios sociais e a
racionalização dos contratos de associação com colégios.
(…)
A Iniciativa Liberal passou o último ano em terra
de ninguém, porque não era necessária.
(…)
O entendimento é certo, se ela for necessária.
(…)
Está em causa o programa socioeconómico, como
estava na “geringonça”.
(…)
As [propostas] da IL, tendo o apoio do poder
económico e mediático, têm, apesar de serem ruinosas para o Estado, caminho
para fazer.
(…)
Com um primeiro-ministro sem grandes
convicções, um Governo que dependa da IL será bem mais doutrinário do que este
foi.
(…)
A IL pode ter apagado a taxa plana de IRS dos
seus programas, mas as políticas regressivas, dirigidas aos seus nichos
sociais, estão lá todas.
(…)
Durante anos, a direita não conseguiu avançar
com o plafonamento, que deixaria a Segurança Social para os salários baixos,
descapitalizando a sua fonte de receitas.
(…)
Apetitoso para as seguradoras que, pela mão de
Montenegro, conseguiram pôr Jorge Bravo a coordenar o grupo para reformar a
Segurança Social.
(…)
A substituição de um SNS por um Sistema
Universal de Acesso, em que o Estado paga o serviço, seja público ou privado,
será o derradeiro prego no caixão do serviço universal público.
(…)
E os cortes ficais propostos pela IL
correspondem a uma contração da receita ao nível da troika.
(…)
A privatização do SNS, pondo fim à centralidade
do público; a destruição da progressividade fiscal, acrescentando elementos que
a vão tornando politicamente insustentável.
(…)
A privatização da Segurança Social, oferecendo
nacos aos fundos de pensões, não se legislam e fazem num dia.
(…)
O que conta é o caminho para onde se segue.
(…)
Se a direita conseguir dois terços até poderá
fazer a primeira revisão constitucional sem o PS.
(…)
[A revisão constitucional, pode ser feita, na
prática] no papel do Estado Social.
(…)
Nestas eleições, está mais
em jogo do que parece.
Daniel
Oliveira, “Expresso” (sem
link)
No
fascismo que se está a implementar a um ritmo impressionante nos Estados Unidos
(…) o ataque da
Administração Trump contra a independência da justiça é feito com esteróides em
cocaína: de forma brutal e frenética.
(…)
Inclinado
o Supremo Tribunal de forma acentuada para o lado dos conservadores (…) Donald
Trump carrega agora com todo o poder da máquina do Estado contra qualquer juiz
e decisão judicial que se intrometa nos seus desígnios.
(…)
A juíza Hannah Dugan, que em Abril
foi presa pelo FBI em pleno tribunal de Milwaukee, no estado do Wisconsin, foi
esta semana formalmente acusada de obstrução da justiça por alegadamente ter
ajudado um imigrante.
(…)
Helen Dugan, que em 2016 foi eleita para
o cargo por larga margem, está habituada a superar dificuldades e a defender
aqueles que estão “sub-representados no sistema judicial”.
(…)
Pam Bondi, a procuradora-geral de Trump,
considerou que a detenção da juíza enviava “uma mensagem muito forte” a quem
protege pessoas “que estão ilegalmente no país”.
(…)
Ao mesmo tempo que lança a polícia
contra os juízes que tomam decisões que considera desfavoráveis, o Governo
Trump tenta no Supremo impedir que a justiça se intrometa nas ordens executivas
do Presidente.
António
Rodrigues, “Público” (sem link)
A questão do trabalho cruza-se com o da
imigração e isso aumentará a pressão nas democracias ocidentais, quer porque
continuarão a tentar chegar à Europa e aos Estados Unidos os desesperados do
mundo, quer porque a extrema-direita seguirá explorando o tema em seu proveito.
(…)
Poderá
Leão XIV, parafraseando o poeta, ser a voz que resiste, a voz que diz não?
António Rodrigues, “Público” (sem link)
O ALGARVE PRECISA DE RESPOSTAS PARA QUEM CÁ VIVE – TODO AO ANO E NÃO APENAS NO VERÃO
O Algarve dá muito ao país e recebe muito pouco
em troca. A região não pode continuar refém de um modelo assente no turismo
sazonal e na precariedade. A crise na saúde, a falta de
habitação acessível, os transportes públicos insuficientes e a ausência de oportunidades empurram os jovens para fora da região. É urgente diversificar a economia, valorizar o trabalho e garantir serviços públicos fortes. O Algarve precisa de respostas para quem cá vive — todo o ano, não só no verão.
José Gusmão
O QUE PENSAM OS PARTIDOS SOBRE RECONHECER O ESTADO DA PALESTINA
Acontece numa altura em que Israel intensificou a guerra contra a
Palestina, com um cerco de dois meses a qualquer ajuda humanitária.
Leia mais: https://www.publico.pt/2132936
AS MULHERES SÃO A MAIOR FORÇA PARA DERROTAR A EXTREMA-DIREITA
Com a tua força, com o teu sonho, pela
liberdade. Mariana Mortágua
O BLOCO ESTEVE SEMPRE NA LINHA DA FRENTE DA LUTA PELA IGUALDADE
17 de maio é dia Internacional contra a Homofobia, a Transfobia e a
Bifobia.
O Bloco esteve sempre na linha da frente da luta pela igualdade.
Sai à rua e vota com orgulho na liberdade, na solidariedade que vence todas
as manifestações de ódio. Mariana Mortágua
5 RAZÕES PARA DARES FORÇA AO BLOCO
Ainda não sabes em que partido votar?
5 razões para dares força ao Bloco
Uma
vida boa é possível
O Bloco luta por objetivos: casas que se possa pagar, tempo para viver e
não só para trabalhar, respeito por quem trabalha por turnos. Sem mudar a vida,
o ressentimento acabará por alimentar os inimigos da democracia.
Inflexíveis
perante os interesses poderosos
O Bloco é garantia de vigilância e transparência perante o poder económico,
os milionários, os lóbis, a promiscuidade entre política e negócios. Sempre foi
assim. Eles não nos perdoam e nós não mudamos.
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