Poucas horas após o primeiro-ministro, José Sócrates, ter declarado que Portugal é ingovernável com dois orçamentos, um do Governo e outro de “coligação entre a extrema-esquerda e a direita”, Louçã afirmou que o governo não tem nenhuma razão nesta insinuação de ingovernabilidade, relembrando os eventos da última sexta-feira, com a aprovação do orçamento rectificativo numa negociação com Alberto João Jardim que considerou “trapalhona”.
O líder do Bloco de Esquerda afirmou ainda que desde a posse do novo Executivo "houve uma vertigem de dramatização sem qualquer relação com as decisões da AR e sobretudo com pouca correspondência no que o Governo tem feito para responder aos problemas do país".
O BE promete "trazer às ruas, às pessoas" o debate orçamental e um apelo público para a instituição de um subsídio de desemprego para todos os desempregados em situação aflitiva, Louçã considera esta a primeira prioridade e o debate orçamental a "questão mais essencial de todas".
Para Francisco Louçã o país não pode permitir que se entregue o orçamento a um novo negócio 'limiano', que já tem Alberto João Jardim como parceiro.
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