VITÓRIA CONTRA A PREPOTÊNCIA
Foi há poucos dias conhecida a sentença do Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra relativa à acção interposta pelos elementos do Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas Inês de Castro de Coimbra, tendo como pano de fundo o novo modelo de gestão das escolas. A sentença determina que aquele Conselho Executivo deve manter-se no cargo e cumprir integralmente o mandato de três anos para que foi eleito.
Em causa estava mais uma atitude prepotente e ilegal do anterior governo, pela mão da anterior Ministra da Educação que determinava que até 31 de Maio de 2009 deviam estar escolhidos os directores de todos os estabelecimentos de ensino, sem excepção.
A prática intimidatória contra vários grupos profissionais, entre os quais o dos professores, foi moeda corrente no executivo anterior, não se eximindo, sequer, da prática de ilegalidades para atingir os seus fins.
Subscrevemos, por completo, o comentário de uma leitora da edição on-line do Público que foi acompanhado, de forma muito apropriada, de alguns versos da “Trova do Vento que Passa”.
“Mas há sempre uma candeia
Dentro da própria desgraça
Há sempre alguém que semeia
Canções no vento que passa.
Mesmo na noite mais triste
Em tempo de servidão
Há sempre alguém que resiste
Há sempre alguém que diz não!”
“Atribua-se o prémio PESSOA ao Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas D. Inês de Castro, em Coimbra, pela coragem e determinação na defesa da dignidade profissional e de uma escola pública de qualidade. Recordam-nos todos os dias como podemos intervir como cidadãos num estado democrático! Bem hajam!”
Luís Moleiro, aderente do BE
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